Calma leitor, leitôra... eu me explico... o alvo dessa frase constante no titulo desse texto é um grupinho em especial e em particular. Vou tentar descrevê-lo! Essa frase é para uma maioria que se situa em uma zona de confôrto que não sabe ouvir, não quer ouvir, mas sabe ferir, magoar, falar mal, criar escárnio. Sempre nos corredores, nos cantos. Nos escondidos. Nunca diretamente. Não cooperam, mas se puderem prejudicar, o farão! Ao reencontrar recentemente uma amiga da minha adolescência que conheci quando morei na cidade de Assis, no estado de São Paulo e hoje morando em Santos, a mesma me disse que está prestes a se aposentar, mas a todos que vêm ingressando no ensino público a orientação que ela dá é que “se você tiver outra opção, caia fóra enquanto ainda há tempo”.
Acho
que muitos professores carecem de restabelecerem suas auto-estimas, feridas,
chicoteadas por longos periodos de exercício de uma profissão ingrata. Quando
não, revidam impondo a pedagogia da
caderneta, punem, ensinam mau ou quase não ensinam, carregando na face o
peso dos maus tratos de um cotidiano opressor. Opressor dele mesmo, professor.
Por ouro lado, longe de querer polemizar o que quer que seja muito menos de ser polêmico ou querer me aparecer em minha fala, muitas das denúncias que fiz e faço é no sentido de estabelecer minha auto-estima enquanto profissional. Vi com meus próprios olhos alunos ofender e agredirem verbalmente com palavrões professoras, mães de família, esposas honradas e não acontecer absolutamente nada por omissão de gestores que para não “punir” ou transferir o aluno, passa a mão na cabeça dos mesmos como se não houvesse ocorrido nada, como se a correção disciplinar não fizesse parte do rol de valores a serem ensinados pela escola. Estes, não "puniam" sob o discurso "progressista" de não serem opressores, sem saberem, ao que parece, o valor educativo da palavra "NÃO".
Felizmente a leitura de alguns clássicos nos permite, mesmo sem ostentar a arrogãncia das titulações e nomeações das quais não possuímos (pelo menos não aos montes) fazer agumas considerações que entendemos serem pertinentes a fim de sedimentar as nossas falas no que desejamos expressar enquanto educador e enquanto projeto histórico de homem e de sociedade que compartilhamos ou defendemos.
Umas dessas máximas se encontram dentro da lógica dialética hegeliana (hegeliana, de Hegel) e está logo no início do livro Pedagogia do Oprimido, do educador Paulo Freire. Ela diz assim: “O oprimido reproduz a lógica do opressor.”
Esse é um dado. A outra máxima, não menos importante e também adivinda de uma linha de pensamento marxista diz, grosso modo e procurando ser o menos prolixo possível, que “Eu não preciso experimentar a agua de todos os oceanos para saber que ela é salgada.”
Se assim mesmo o leitor preferir o caminho do prolixismo a fim de atestar ou até mesmo de me provar se realmente eu lí a fonte que atesta esse enunciado, ela é a mesma necessária as mediações em Vigotski chamada de método inverso, onde a chave para o entendimento da anatomia do homem é a chave para o entendimento da anatomia do macaco, realizada através do processo de análise e se caracterizando pelo entendimento no método dialético da apropriação do concreto pelo pensamento científico por meio da mediação do abstrato. Este processo do conhecimento conteria três momentos: síncrese, análise e síntese.
Bem, dito isso, vamos em frente. Detesto ser repetitivo, ou quando preciso ser repetitivo. Mas é que nem sempre os espaços onde nos fazemos presentes estão uma maioria a qual gostaríamos de nos dirigir neste momento e esclarecer. Aliás, desde os idos do movimento estudantil, estes nunca estiveram lá. Preferem a retórica vazia ou a conversa de corredôres. São estes que na greve ficam em casa, de pernas pro ar. Ou dizem que a greve não serve pra nada. No entanto vivem reclamando e de mal com a vida.
Estas estranhavam a minha presença constante na sala da direção. Estas chegaram a insinuar inclusive e de forma maldosa que eu teria algum relacionamento afetivo com a diretora, o que foi uma grande mentira. Essas, ficavam surpresas ao saber que eu além de dar aulas como professor, 20 horas, dava mais 20 horas como horas extras e ainda dava aulas de informática como amigo da escola, além de consertar os computadores quando estes quebravam ou propunha atividades como visitas em núcleos, "Parque do Saber", cinemas etc. Eles(as), que a tanto tempo são professores(as), o que fizeram e fazem para melhorá-la?
Por ouro lado, longe de querer polemizar o que quer que seja muito menos de ser polêmico ou querer me aparecer em minha fala, muitas das denúncias que fiz e faço é no sentido de estabelecer minha auto-estima enquanto profissional. Vi com meus próprios olhos alunos ofender e agredirem verbalmente com palavrões professoras, mães de família, esposas honradas e não acontecer absolutamente nada por omissão de gestores que para não “punir” ou transferir o aluno, passa a mão na cabeça dos mesmos como se não houvesse ocorrido nada, como se a correção disciplinar não fizesse parte do rol de valores a serem ensinados pela escola. Estes, não "puniam" sob o discurso "progressista" de não serem opressores, sem saberem, ao que parece, o valor educativo da palavra "NÃO".
Felizmente a leitura de alguns clássicos nos permite, mesmo sem ostentar a arrogãncia das titulações e nomeações das quais não possuímos (pelo menos não aos montes) fazer agumas considerações que entendemos serem pertinentes a fim de sedimentar as nossas falas no que desejamos expressar enquanto educador e enquanto projeto histórico de homem e de sociedade que compartilhamos ou defendemos.
Umas dessas máximas se encontram dentro da lógica dialética hegeliana (hegeliana, de Hegel) e está logo no início do livro Pedagogia do Oprimido, do educador Paulo Freire. Ela diz assim: “O oprimido reproduz a lógica do opressor.”
Esse é um dado. A outra máxima, não menos importante e também adivinda de uma linha de pensamento marxista diz, grosso modo e procurando ser o menos prolixo possível, que “Eu não preciso experimentar a agua de todos os oceanos para saber que ela é salgada.”
Se assim mesmo o leitor preferir o caminho do prolixismo a fim de atestar ou até mesmo de me provar se realmente eu lí a fonte que atesta esse enunciado, ela é a mesma necessária as mediações em Vigotski chamada de método inverso, onde a chave para o entendimento da anatomia do homem é a chave para o entendimento da anatomia do macaco, realizada através do processo de análise e se caracterizando pelo entendimento no método dialético da apropriação do concreto pelo pensamento científico por meio da mediação do abstrato. Este processo do conhecimento conteria três momentos: síncrese, análise e síntese.
Bem, dito isso, vamos em frente. Detesto ser repetitivo, ou quando preciso ser repetitivo. Mas é que nem sempre os espaços onde nos fazemos presentes estão uma maioria a qual gostaríamos de nos dirigir neste momento e esclarecer. Aliás, desde os idos do movimento estudantil, estes nunca estiveram lá. Preferem a retórica vazia ou a conversa de corredôres. São estes que na greve ficam em casa, de pernas pro ar. Ou dizem que a greve não serve pra nada. No entanto vivem reclamando e de mal com a vida.
Estas estranhavam a minha presença constante na sala da direção. Estas chegaram a insinuar inclusive e de forma maldosa que eu teria algum relacionamento afetivo com a diretora, o que foi uma grande mentira. Essas, ficavam surpresas ao saber que eu além de dar aulas como professor, 20 horas, dava mais 20 horas como horas extras e ainda dava aulas de informática como amigo da escola, além de consertar os computadores quando estes quebravam ou propunha atividades como visitas em núcleos, "Parque do Saber", cinemas etc. Eles(as), que a tanto tempo são professores(as), o que fizeram e fazem para melhorá-la?
Uma destas, diante dos últimos acontecimentos e das minhas últimas intervenções e críticas disse que eu seria “novo” enquanto professor de escola pública e ela, se engrandecendo por estar a beira da aposentadoria. Pedi desculpa a ela e disse que ela era cúmplice de uma situação de precarização e desvalorização do processo de trabalho educativo do professor por permitir ou se omitir diante de uma situação de degradação (inclusive estrutural) da educação pública baiana e brasileira cada vez mais crescentes e o que é pior, tentavam, de forma sutil, tecer críticas a minha postura.
Ela se engrandecendo por ter quase trinta e cinco anos no Estado e eu me perguntando como ela suportou trinta e cinco anos no Estado sob condições como estas? Fazendo um histórico de análise do perfil desta professora e da educação publica neste estado não era dificil de entender como responder a estas perguntas.
Me lembrei de um outro diretor de uma grande escola pública aqui a cidade que também de forma sutil deixou soltar que “quando eu me formei eu já sabia que iria ter um salário baixo e condições precárias de atuação como profissional”. Ou seja, eu não podia reclamar, porque eu pedi, desde o momento que ingressei na licenciatura, para viver sob estas condições. Eu disse ao estimado diretor que na universidade eu não tinha sido preparado pra ser "xingado" por aluno, ser ameaçado por aluno, ser ofendido, caluniado e difamado por gestor de escola. Que obtive o diploma para intervir pedagogicamente na escola e não pra improvisar aulas sem material muito menos ouvir diretora de escola dizer, de forma mentirosa e em reunião de lideres de turmas, que “material a escola tinha e que eu não os usava e muito menos os levava pra quadra porque eu mesmo não queria”.
Obtive diploma a fim de desenvolver praticas de ensino inovadôras e não para ouvir uma professôra de métodos ultrapassados e arcaicos de ensino, prestes a se aposentar mas que não contribuia em nada com a escola, fazer fofocas e demonstrando um enorme falta de respeito a ética profissional, dizendo que eu, enquanto professor, só fazia “enrolar” em minhas aulas.
O que seriam essas práticas inovadoras as quais me refiro? Tirar os tambôres apodrecendo em uma sala na escola e desenvolver ritmos e musicas com os alunos relacionados a história, a cultura corporal e a tôda uma ancestralidade negra, inclusive ensinar o nome destes tambôres, ("rum" "pí" "lé") por exemplo, de acordo com o tamanho (comprimento) destes tambores. Fazer um resgate do teatro dentro da sala de aula como forma de representar o conteúdo desenvolvido. Transformar o espaço da quadra em um espaço de conhecimento e o tempo gasto (ou melhor, investido) como tempo histórico, entre outras coisas.
Por fim comentei com este colega diretor de escola que não era porque eu exercia a função de professor da rede estadual de ensino que eu deveria me privar de lutar por condições salariais mais dignas.
Este sentido, meus amigos, que eu utilizo a ambas as máximas que eu citei oriundas do entendimento materialista histórico e dialético acima, onde “O oprimido reproduz a lógica do opressor.” Aos que eu me refiro, longe de terem consciência de classe e de se verem enquanto oprimidos em um modêlo excludente e opressor, reproduzem uma lógica que os destrõem, destrõem a eles mesmos que de forma alienada reproduzem suas práticas, sua cartilha.
E nesse sentido que acreditam os que me criticam ou que me criticam pelas minhas críticas de que mesmo tendo pouco tempo enquanto professor do Estado é que eu deveria me predispôr de forma passiva ante uma série de práticas distorcidas, ao que eu contesto afirmando que “eu não preciso experimentar a água de todos os oceanos para saber que ela é salgada” capaz de identificar comportamentos distorcidos onde prevalece os conchavos políticos no gerir da coisa pública obedecendo a uma lógica que longe de servir ou permitir um ambiente capaz de fomentar a pratica pedagógica para o estabelecimento de um Trabalho Educativo (SAVIANI) crítico superadôr em direção a construção de uma intervenção no campo do concreto, de forma crítica, tendo em vista o crescimento, a emancipação do aluno enquanto sujeito histórico, autônomo, heterônomo, com respeito a alteridade, um ser cidadão intelectual orgânico de Gramsci.
Ela se engrandecendo por ter quase trinta e cinco anos no Estado e eu me perguntando como ela suportou trinta e cinco anos no Estado sob condições como estas? Fazendo um histórico de análise do perfil desta professora e da educação publica neste estado não era dificil de entender como responder a estas perguntas.
Me lembrei de um outro diretor de uma grande escola pública aqui a cidade que também de forma sutil deixou soltar que “quando eu me formei eu já sabia que iria ter um salário baixo e condições precárias de atuação como profissional”. Ou seja, eu não podia reclamar, porque eu pedi, desde o momento que ingressei na licenciatura, para viver sob estas condições. Eu disse ao estimado diretor que na universidade eu não tinha sido preparado pra ser "xingado" por aluno, ser ameaçado por aluno, ser ofendido, caluniado e difamado por gestor de escola. Que obtive o diploma para intervir pedagogicamente na escola e não pra improvisar aulas sem material muito menos ouvir diretora de escola dizer, de forma mentirosa e em reunião de lideres de turmas, que “material a escola tinha e que eu não os usava e muito menos os levava pra quadra porque eu mesmo não queria”.
Obtive diploma a fim de desenvolver praticas de ensino inovadôras e não para ouvir uma professôra de métodos ultrapassados e arcaicos de ensino, prestes a se aposentar mas que não contribuia em nada com a escola, fazer fofocas e demonstrando um enorme falta de respeito a ética profissional, dizendo que eu, enquanto professor, só fazia “enrolar” em minhas aulas.
O que seriam essas práticas inovadoras as quais me refiro? Tirar os tambôres apodrecendo em uma sala na escola e desenvolver ritmos e musicas com os alunos relacionados a história, a cultura corporal e a tôda uma ancestralidade negra, inclusive ensinar o nome destes tambôres, ("rum" "pí" "lé") por exemplo, de acordo com o tamanho (comprimento) destes tambores. Fazer um resgate do teatro dentro da sala de aula como forma de representar o conteúdo desenvolvido. Transformar o espaço da quadra em um espaço de conhecimento e o tempo gasto (ou melhor, investido) como tempo histórico, entre outras coisas.
Por fim comentei com este colega diretor de escola que não era porque eu exercia a função de professor da rede estadual de ensino que eu deveria me privar de lutar por condições salariais mais dignas.
Este sentido, meus amigos, que eu utilizo a ambas as máximas que eu citei oriundas do entendimento materialista histórico e dialético acima, onde “O oprimido reproduz a lógica do opressor.” Aos que eu me refiro, longe de terem consciência de classe e de se verem enquanto oprimidos em um modêlo excludente e opressor, reproduzem uma lógica que os destrõem, destrõem a eles mesmos que de forma alienada reproduzem suas práticas, sua cartilha.
E nesse sentido que acreditam os que me criticam ou que me criticam pelas minhas críticas de que mesmo tendo pouco tempo enquanto professor do Estado é que eu deveria me predispôr de forma passiva ante uma série de práticas distorcidas, ao que eu contesto afirmando que “eu não preciso experimentar a água de todos os oceanos para saber que ela é salgada” capaz de identificar comportamentos distorcidos onde prevalece os conchavos políticos no gerir da coisa pública obedecendo a uma lógica que longe de servir ou permitir um ambiente capaz de fomentar a pratica pedagógica para o estabelecimento de um Trabalho Educativo (SAVIANI) crítico superadôr em direção a construção de uma intervenção no campo do concreto, de forma crítica, tendo em vista o crescimento, a emancipação do aluno enquanto sujeito histórico, autônomo, heterônomo, com respeito a alteridade, um ser cidadão intelectual orgânico de Gramsci.
Para além, mas muito além, do que jamais fôra dito...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui sua opinião!