Em cima de um palanque Lula é um animal político, mas quando está
acuado é capaz de atos inacreditáveis. Desaparecido desde a deflagração
da Operação Porto Seguro, que atingiu a sua mais que protegida Rosemary
Nóvoa de Noronha, então chefe de gabinete do escritório da Presidência
em São Paulo, Lula entrou em desespero com a possibilidade de a oposição
criar, no Congresso, uma CPI para investigar o mais novo escândalo de
corrupção da era petista.
Temendo pelo pior, Lula, creiam, está telefonando a líderes da
oposição e pedindo um “voto de confiança”, como antecipou o jornalista
Claudio Humberto. Esse ato desespero é porque cresce a possibilidade de
criação da CPI da Rosemary, o que reduziria Lula a pó, não sem antes
revelar à nação e à própria família o seu verdadeiro caráter.
Por ocasião da CPMI dos Correios, a oposição teve a derradeira chance
de ejetar Lula do Palácio do Planalto por causa dos pagamentos feitos a
Duda Mendonça no exterior. Soberba, a oposição descartou a
possibilidade de impeachment, alegando que era preciso manter a
governabilidade do País. Na ocasião José Sarney entrou em campo para
auxiliar o então presidente, cobrando pelo trabalho, e Lula continuou
mais alguns anos a patrocinar e endossar escândalos de todos os naipes.
Caso tropece na mais recente esparrela de Lula, a oposição está
assinando um atestado da própria incompetência. Luiz Inácio da Silva é
persuasivo e tem um impressionante arquivo de informações sobre os
adversários. O negócio é enfrentar as ameaças sem medo e limpar o
Brasil.
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