Desespero
total – Por ocasião da Assembleia Nacional Constituinte, que culminou
com a Carta Magna de 1988, o então deputado federal Luiz Inácio da Silva
deu as costas ao parlamento, alegando lá existirem trezentos picaretas.
Por certo Lula, naquele momento, fez também uma autocrítica, que tem
sido comprovada ao longo dos anos.
Em cima de um palanque Lula é um animal político, mas quando está
acuado é capaz de atos inacreditáveis. Desaparecido desde a deflagração
da Operação Porto Seguro, que atingiu a sua mais que protegida Rosemary
Nóvoa de Noronha, então chefe de gabinete do escritório da Presidência
em São Paulo, Lula entrou em desespero com a possibilidade de a oposição
criar, no Congresso, uma CPI para investigar o mais novo escândalo de
corrupção da era petista.
Temendo pelo pior, Lula, creiam, está telefonando a líderes da
oposição e pedindo um “voto de confiança”, como antecipou o jornalista
Claudio Humberto. Esse ato desespero é porque cresce a possibilidade de
criação da CPI da Rosemary, o que reduziria Lula a pó, não sem antes
revelar à nação e à própria família o seu verdadeiro caráter.
Por ocasião da CPMI dos Correios, a oposição teve a derradeira chance
de ejetar Lula do Palácio do Planalto por causa dos pagamentos feitos a
Duda Mendonça no exterior. Soberba, a oposição descartou a
possibilidade de impeachment, alegando que era preciso manter a
governabilidade do País. Na ocasião José Sarney entrou em campo para
auxiliar o então presidente, cobrando pelo trabalho, e Lula continuou
mais alguns anos a patrocinar e endossar escândalos de todos os naipes.
Caso tropece na mais recente esparrela de Lula, a oposição está
assinando um atestado da própria incompetência. Luiz Inácio da Silva é
persuasivo e tem um impressionante arquivo de informações sobre os
adversários. O negócio é enfrentar as ameaças sem medo e limpar o
Brasil.
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