Todo ano (isso mesmo) todo o ano geralmente nos mesmos meses e
nas mesmas áreas somos surpreendidos por tragédias ocasionadas pelas
chuvas no Rio de Janeiro. Mortes e mais mortes, desesperos e tristezas nas vidas das pessoas que são acometidas pelas intempéries e deslizamentos de encostas e pedras, precipitação de córregos e
rios. O motivo é geográfico, todo mundo sabe. A região onde existem
essas populações em épocas de chuva são propensas a tais acometimentos,
todo mundo sabe.
Não estou apelando para a sua (in)sensibilidade, mas para a sua capacidade de indignação. Sabemos quem são os culpados e os responsáveis por, até hoje, muito pouco ou nada ter sido feito para evitar tais acontecimentos. Por que nada foi feito? Onde está esse dinheiro? A burocracia justifica perdas de vidas humanas? De famílias?
Desde as penúltimas catástrofes na região serrana do rio de Janeiro onde famílias perderam seus parentes de forma acintosa ficou acordado que o governo do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com o governo federal, estaria movendo esforços no sentido de amenizar os resultados decorrentes desse tipo de situação a qual a região é acometida em função de sua topografia. Certo? Certo! Pois bem!
Não estou apelando para a sua (in)sensibilidade, mas para a sua capacidade de indignação. Sabemos quem são os culpados e os responsáveis por, até hoje, muito pouco ou nada ter sido feito para evitar tais acontecimentos. Por que nada foi feito? Onde está esse dinheiro? A burocracia justifica perdas de vidas humanas? De famílias?
Desde as penúltimas catástrofes na região serrana do rio de Janeiro onde famílias perderam seus parentes de forma acintosa ficou acordado que o governo do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com o governo federal, estaria movendo esforços no sentido de amenizar os resultados decorrentes desse tipo de situação a qual a região é acometida em função de sua topografia. Certo? Certo! Pois bem!
Segundo matéria do Jornal O GLOBO o Ministério da Integração Nacional executou menos de 1% dos recursos
destinados no Orçamento de 2012 para a prevenção de desastres naturais. A
rubrica específica teve dotação de R$ 139 milhões, mas somente R$ 957
mil foram pagos. Há ainda outras duas rubricas que se referem a resposta
às tragédias, com execuções de 43% e 66%. A pasta sustenta que os
recursos foram empenhados e o dinheiro deve ser liberado ao longo deste
ano. No ano passado, os pagamentos foram feitos basicamente com restos de
orçamentos anteriores. O total pago chegou a R$ 84 milhões, o
equivalente a 60% do que deveria ter sido executado só com recursos
novos.
Ainda segundo o referido jornal o referido ministerio teria declarado que muitos destes projetos chegam incompletos ou malfeitos e o
trabalho de adaptação atrasa a realização das obras. Restam R$ 563,1
milhões empenhados para ser investidos na prevenção a desastres. O
ministério informou ainda que foram pagos R$ 66,6 milhões em drenagem
urbana e combate a erosão, feitos com restos a pagar, já que não havia
recurso previsto para 2012.
Resposta. Mesmo na rubrica de
"resposta a desastres e reconstrução", que deveria ter como foco o
atendimento a emergências, a pasta não executou toda a verba disponível.
A dotação foi de R$ 337 milhões e somente R$ 225,7 milhões foram pagos,
66,7% do total. Foram liquidados ainda outros R$ 292,5 milhões de
orçamentos de anos anteriores. Para 2013, ficaram outros R$ 240 milhões
ainda não pagos.
A pasta ressalta que os recursos totais em ações
da União pagos no ano passado chegaram a R$ 7,7 bilhões envolvendo oito
ministério e um banco público. Nessa conta, porém, estão crédito para
agricultores atingidos por secas, aluguel de caminhões-pipa, construção
de cisternas, recursos do programa Minha Casa, Minha Vida usados para
retirar moradores de áreas de risco ou desabrigados e até a transposição
do Rio São Francisco.
Mesmo quando apresenta o volume global de
despesas, o governo deixa transparecer a baixa execução. Nesse pacote de
ações listados como "recursos federais para enfrentamento a desastres
naturais", estavam previstos investimentos de R$ 12,48 bilhões, dos
quais só R$ 5,38 bilhões foram aplicados, o equivalente a 43%. Os outros
R$ 2,34 bilhões foram quitados com base em sobras de orçamentos.
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