sexta-feira, 22 de março de 2013

Senado gasta R$ 2,7 milhões com servidores de blocos parlamentares

BRASÍLIA — Apesar da reforma administrativa anunciada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para poupar R$ 262 milhões por ano, segundo seus cálculos, a Casa continua lançando mão de um expediente que, na prática, serve para inflar a contratação de funcionários. Sem relevância política, as virtuais lideranças da maioria e da minoria somam 19 servidores — entre efetivos e comissionados — e gastaram ao todo, com salários, quase R$ 208 mil em fevereiro. 

Por ano, o gasto com pessoal dessas duas estruturas é de R$ 2,7 milhões, levando em conta a folha salarial do mês passado. Esse montante refere-se apenas ao salário básico, sem vantagens pessoais, adicionais por exercício de função comissionada e auxílios.


O mesmo artifício é utilizado pelas lideranças do Bloco de Apoio ao Governo e do Bloco União e Força. A primeira reúne PT, PDT, PSB, PCdoB e PRB e tem 11 funcionários, todos de livre nomeação. Mesmo assim, cada um desses partidos tem uma liderança própria, somando 63 servidores.

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