BRASÍLIA — Apesar da reforma administrativa anunciada pelo presidente
do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para poupar R$ 262 milhões por
ano, segundo seus cálculos, a Casa continua lançando mão de um
expediente que, na prática, serve para inflar a contratação de
funcionários. Sem relevância política, as virtuais lideranças da maioria
e da minoria somam 19 servidores — entre efetivos e comissionados — e
gastaram ao todo, com salários, quase R$ 208 mil em fevereiro.
Por
ano, o gasto com pessoal dessas duas estruturas é de R$ 2,7 milhões,
levando em conta a folha salarial do mês passado. Esse montante
refere-se apenas ao salário básico, sem vantagens pessoais, adicionais
por exercício de função comissionada e auxílios.
O mesmo artifício
é utilizado pelas lideranças do Bloco de Apoio ao Governo e do Bloco
União e Força. A primeira reúne PT, PDT, PSB, PCdoB e PRB e tem 11
funcionários, todos de livre nomeação. Mesmo assim, cada um desses
partidos tem uma liderança própria, somando 63 servidores.
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