Usuários
de crack encontraram na soja uma nova moeda de troca para sustentar o
vício no entorno do Porto de Paranaguá, no Litoral do estado. Eles
arrebentam as bicas de caminhões carregados e levam o que conseguem. Os
cadeados que reforçam a segurança dos caminhões não são suficientes para
impedir a ação dos viciados da “cracolândia da soja” na região
portuária. Esses pequenos furtos acontecem com mais frequência durante a
noite e a madrugada, quando os caminhoneiros saem do pátio de triagem
para os locais de descarregamento que funcionam 24 horas.
Na
maioria dos casos em que a soja é furtada dessa forma, os caminhoneiros
precisam enfrentar outro drama. Depois de atacados pelos dependentes
químicos, eles se deparam com os policiais, que, em vez de perseguir os
usuários de drogas, multam os caminhoneiros por sujar a via pública.
Eles são obrigados a limpar a rua dos restos de soja que os “craqueiros”
não conseguiram pegar. Como estão nas filas que se formam nas ruas
próximas aos terminais, os caminhoneiros dizem também que não contam com
a autoridade portuária para zelar pela segurança dos veículos.
Confira na íntegra em http://bit.ly/17N2y5C
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