sexta-feira, 26 de abril de 2013

No porto de Paranaguá, no Paraná, grão de soja vira moeda de troca por crack




Oswaldo Eustáquio/Gazeta do Povo / Usuário de crack recolhe, com as mãos, a soja que se espalhou pelo local








Usuários de crack encontraram na soja uma nova moeda de troca para sustentar o vício no entorno do Porto de Paranaguá, no Litoral do estado. Eles arrebentam as bicas de caminhões carregados e levam o que conseguem. Os cadeados que reforçam a segurança dos caminhões não são suficientes para impedir a ação dos viciados da “cracolândia da soja” na região portuária. Esses pequenos furtos acontecem com mais frequência durante a noite e a madrugada, quando os caminhoneiros saem do pátio de triagem para os locais de descarregamento que funcionam 24 horas. 

Na maioria dos casos em que a soja é furtada dessa forma, os caminhoneiros precisam enfrentar outro drama. Depois de atacados pelos dependentes químicos, eles se deparam com os policiais, que, em vez de perseguir os usuários de drogas, multam os caminhoneiros por sujar a via pública. Eles são obrigados a limpar a rua dos restos de soja que os “craqueiros” não conseguiram pegar. Como estão nas filas que se formam nas ruas próximas aos terminais, os caminhoneiros dizem também que não contam com a autoridade portuária para zelar pela segurança dos veículos.

Confira na íntegra em http://bit.ly/17N2y5C

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