A determinação do Ministério Público do Estado da Bahia, para que a
secretaria estadual de Saúde não renove o contrato com a Fundação José
Silveira, poderá causar prejuízos ao atendimento em hospitais da Bahia,
como o Roberto Santos, em Salvador, e o Clériston Andrade, em Feira de
Santana. Estima-se que no Hospital Roberto Santos 300 profissionais vão
perder o emprego, e no Clériston Andrade, 39 pessoas, entre
fisioterapeutas, técnicos de enfermagem e enfermeiros, serão demitidos
.
Na manhã da última quinta-feira (5), os funcionários da fundação que trabalham no Clériston Andrade se reuniram com o diretor do hospital, José Carlos Pitangueira, e com um representante da Fundação José Silveira para discutir a situação. O clima é de muita preocupação entre os funcionários que só vão trabalhar até o dia 28 de dezembro.
A enfermeira Leydiane Almeida, uma das profissionais que vai ser demitida, explicou que é um momento muito difícil, enfrentado pelos funcionários. Ela acredita que haverá muita repercussão negativa e vários setores do hospital vão ser afetados. “Já recebemos esse aviso. É uma situação angustiante, preocupante, não só para nós profissionais, como para a diretoria do hospital, pois é um momento crítico, por ser festivo, final de ano, e todos nós temos compromissos”, disse.
Segundo Leydiane, o grupo de 39 pessoas, que vai ser demitido do Clériston, atua na área da emergência, clínica, UTIs e no centro cirúrgico. Ela acredita que alguns setores do hospital correm o risco de serem fechados. “Queremos pedir ajuda das autoridades, que elas entrem conosco nessa briga, que não é apenas dos profissionais, envolve a população”, ressaltou.
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