Hoje pela manha não trabalhei aqui no escritório da Spex Tecnologia
& Serviços.
Como me divido com meus afazeres de professor fui aplicar
provas de recuperação para os alunos, já que, devido a greve, o ano letivo de
2013 só termina em 23 de Janeiro de 2014. Tudo bem! Entre queixas e lamúrias,
revisão de notas e uns tantos alunos achando-se injustiçados por estarem em
recuperação (prova final) um fato me chamou a atenção. Quando eu me deslocava
para uma das salas uma aluna, novinha, Luana, da 5a Série (6o. ano) me
perguntou a respeito de seu irmão que é da 7a. Série (8o ano).
Depois de haver
checado as notas dele confirmei que o mesmo estava sim na final, ela me disse
"ô professor, não tem como o senhor dar um jeito não, tipo... passa
ele!". Eu falei que não podia e que a escola tem certas normas além do que
eu não poderia "criar" notas, ao que ela me respondeu "Ah, então
o senhor tira das minhas notas e dá pra ele professor".
Me emocionei.
Aquela figura singela, menininha tão pequenina, aplicada e boa aluna, intervindo
a favor de seu irmão que não só no desempenho cognitivo mas no comportamental
deixava a desejar me fez refletir a respeito da construção e do caráter, da
índole da pessoa se forja desde o berço e mesmo havendo consanguinidade, a
questão da educação e da formação do caráter e da personalidade transcende a
escola. Falei para ela que aquilo era inviável pois as avaliações eram
individuais, mas que o gesto dela era louvável, merecedor de parabéns.
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