Fonte: Folha de São Paulo http://linkis.com/bit.ly/clPci
Utilizei da fonte contida na reportagem acima para compor este teXtículo. O matemático
norte-americano Salman Khan saiu em uma reportagem do ultimo dia 12
de fevereiro na edição digital do Jornal Folha de São Paulo de
manchete “Bom professor é o que faz o aluno aprender por sí”.
Detentor das premissas de
que não segue nenhum modelo ou teórico da educação como o Piaget,
ele se destaca por “prender a tenção dos seus alunos”
Segundo o professor Khan
(nome que invariavelmente me remete ao famoso arqui-inimigo do
capitão Kirk na saga Jornada nas Estrelas do qual fui fã) o bom
professor deve ser antes de qualquer coisa um bom guia.
De nossa parte de
fendemos que professor bom é aquele que permite estabelecer nexos
críticos com o conhecimento universalizado e referendado humano!
Não basta nascer humano
para sê-lo. É necessário permitir acesso ao legado/universalização
do conhecimento do que nos torna humanos. O que nos torna humanos é
a humanidade dentro de cada um de nós. Essa humanidade não é
inata, mas adquirida através do contato com o outro, com a cultura
e, em particular, com a Educação.
Entende-se por humanidade
o conjunto da espécie humana! Quando se fala em universalização do
conhecimento humano não é a universalização do conhecimento de
uma ideologia! ou de uma raça! Ou cor! A garantia da universalização
do conhecimento é permitir a TODOS enquanto humanos o acesso ao
legado da humanidade!Eis o desafio da educação .
Daí a importância de
garantir o ensino dos CONTEÚDOS!
Mais um educador que
dispensa a importância do acervo construído sócio-historicamente
pelo homem em mais um dos modismos progressistas nos moldes das
linhas da escola nova e do aprender a aprender, das pedagogias da
competências de Philippe Perrenoud.
De acordo com os
pressupostos estabelecidos a partir da teoria histórico-crítica e
da pedagogia histórico-crítica nos colocamos absolutamente
contrários a estas vertentes pós-modernas que escondem e fomentam
um modelo perverso e nada construtivo. De nossa parte somos
contrários as correntes citadas acima por entendermos que as mesmas
são faces diferentes de uma mesma moeda que tem se apropriado do
discurso de pedagógicas progressistas mas que ratificam o
modelo/modo de produção capitalista e não permitem ao indivíduo
uma emancipação em direção a construção de um caráter crítico
capaz de estabelecer as relações e os elos de exploração a que
foi submetido a classe trabalhadora ao longo do grande percurso feito
pela humanidade ao longo dos séculos.
Bom professor é aquele que forma a partir da chamada individualidade "em sí" em direção a individualidade "para sí"
Mais um modismo não!
Precisamos é de clareza! Precisamos de uma pedagogia que não fomente muito menos acomode o indivíduo ao modelo vigente, ensinando-o a ser mais um consumidor, ou a ser um bom balconista, ou a ser um bom jornaleiro, ou ensinando-o a ser um bom engenheiro. Precisamos de uma educação que formem seres humanos, que formem pessoas capazes de entender por que em pleno séc. XXI crianças ainda morrem de fome ao redor do mundo a cada minuto. Seres capazes de entender por que 99% das riquezas no planeta Terra estão nas mãos de 1% de outros seres semelhantes a ele enquanto aos outros 99% somente 1% de acesso as riquezas é dado. Indivíduos capazes de entender que além de construir condomínios e casas é importante discutir as questões referentes a grande propriedade, ao latifúndio improdutivo e a outras e novas formas, métodos de aproveitamento de materiais capazes de construir casas para sem tetos.
Não precisamos de modelos pedagógicos que permitam as apropriações neoliberais na educação. O que precisamos é de modelos pedagógicos ( e daí por que eu ser adepto do modelo do professor Dermeval Saviani e do professor Newton Duarte) que possibilitem um mundo onde se valha a pena viver!
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