No sufoco, a seleção brasileira avançou mais uma etapa rumo ao título mundial ao vencer o forte e admirável time do Chile no estádio no Mineirão. Mas quem dera se nosso sucesso dentro de campo fosse geral. No rumo contrário, o governo brasileiro anda para trás e leva o Brasil junto. Em pleno período da Copa, números ruins da economia não param de ser divulgados.
A arrecadação federal teve, por exemplo, uma impressionante queda de 17,37% no mês de maio em relação a abril. De janeiro a maio, a receita aumentou apenas 0,31% em relação aos primeiros cinco meses de 2013, descontada a inflação.
Já o resultado das contas do governo central de maio apresentou um déficit de R$ 10,5 bilhões, simplesmente o pior resultado da história para o mês.
No Relatório de Inflação do Banco Central, ou seja, um documento oficial, estão números por si só bastante estarrecedores: o Brasil de 2014 irá crescer 1,6%. Já o gasto público sobe 14,1% acima da receita. Ao mesmo tempo a indústria e a receita têm previsão de queda.
Em toda a América Latina, o Brasil de Dilma só cresce mais do que El Salvador. Na América do Sul estamos em último lugar em crescimento econômico. Isso é ser desclassificado na primeira fase perdendo todos os jogos por goleada.
De acordo com o BC, a indústria encolhe 0,4% este ano com queda de 1,9% na indústria de transformação no último trimestre e nova queda de 1,4% no primeiro trimestre do ano que vem.
Já a inflação deste ano, na previsão do Banco Central, chega a 6,4%, mais uma vez no limite do teto da meta.
Enquanto isso, dentro dos campos e nas festas das torcidas, continuamos, talvez,com a maior Copas de todos os tempos. Fora dos gramados, seguimos com um dos piores governos da República.
E a FIFA com seu faturamento de 15 bilhões em cima da "Copa das Copas" sem pagar um centavo de imposto cabendo a população brasileira e ao dinheiro público fruto do nosso suor e do nosso trabalho ainda arcar com 1/3 do Circo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui sua opinião!