Uma pessoa poderosa comete
um assassinato. Para não ser preso consegue mudar as leis de seu país
para que matar não seja mais crime. Assim sai impune. Respeitadas
as proporções é o que o governo tenta fazer com as contas públicas.
Sem conseguir cumprir as metas de superávit, busca mudar a lei que
define as metas da economia.
O
rombo nas contas do governo, como já se sabe, chegou a R$ 20,4 bilhões, o
pior da série histórica. Agora, para cumprir o superávit primário o
Planalto quer aprovar projeto determinando que todas as desonerações
tributárias e os gastos com o PAC tenham abatimento da meta de poupança
para pagamentos de juros, o superávit primário. A meta do governo
para o superávit, definida em lei, é de R$ 116 bilhões. Mas até
setembro o Tesouro Nacional registrava um déficit de R$ 15,7 bilhões.
Para tentar disfarçar o rombo o governo antes apelava para contabilidades criativas. Agora partiu para a leis criativas que jogou sobre o Congresso. Ontem, o texto foi aprovado na Comissão de Orçamento.
A oposição fez o seu papel ao tentar impedir a aprovação da lei na comissão. Apresentou mais de 80 emendas e buscou barrar a tramitação. Não conseguiu, foi atropelada. Para o deputado Mendonça Filho, o Brasil ontem viveu mais um dia de Venezuela em sua trajetória de desrespeito às instituições.
Mas o risco dessas manobras, segundo os analistas econômicos, é que o Brasil perca o chamado "grau de investimento", conseguido em 2008. Desconfiados, investidores podem fugir daqui. Caso consiga aprovar o projeto o governo consegue, na prática, fechar o país no vermelho sem nenhum problema com as leis. Mas a verdadeira situação das contas estão péssimas, deficitárias. Isso não se muda no papel.
Perdem todos os brasileiros com esse verdadeiro assassinato das contas públicas.
Para tentar disfarçar o rombo o governo antes apelava para contabilidades criativas. Agora partiu para a leis criativas que jogou sobre o Congresso. Ontem, o texto foi aprovado na Comissão de Orçamento.
A oposição fez o seu papel ao tentar impedir a aprovação da lei na comissão. Apresentou mais de 80 emendas e buscou barrar a tramitação. Não conseguiu, foi atropelada. Para o deputado Mendonça Filho, o Brasil ontem viveu mais um dia de Venezuela em sua trajetória de desrespeito às instituições.
Mas o risco dessas manobras, segundo os analistas econômicos, é que o Brasil perca o chamado "grau de investimento", conseguido em 2008. Desconfiados, investidores podem fugir daqui. Caso consiga aprovar o projeto o governo consegue, na prática, fechar o país no vermelho sem nenhum problema com as leis. Mas a verdadeira situação das contas estão péssimas, deficitárias. Isso não se muda no papel.
Perdem todos os brasileiros com esse verdadeiro assassinato das contas públicas.
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