segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Santos do pau ôco!

Certa vez frequentei determinada casa espírita dirigida por um casal aqui em Feira de Santana levado por um ex-cunhado meu. Por motivos óbvios não colocarei o nome aqui. Entre outras coisas e para não ter muitos "arrodeios" vou dizendo que passados anos percebi que este casal sabe manipular seus frequentadoras e a despeito da religião que professam(desculpem, religião não já que a doutrina espírita não é uma religião), assim como quando fui  missionário evangélico, fazem acepção de pessoas, principalmente quando essas "pessoas" tem dinheiro, ou seja, se tem dinheiro o tratamento é um. Não tem dinheiro o tratamento é outro. Tal comportamento não compactua (ou pelo menos não deveria ao meu ver) com os valores (creio eu) de religião nenhuma, uma vez que todas em sua maioria professam uma vida após essa vida e não são os bens materiais ou a riqueza que denotam quem você é, não do ponto de vista espiritual - se bem que o apego material, o roubo e falcatruas para se adquirir dinheiro, viver de aparências e ser ligadas a valores superficiais de riqueza podem sim ser ruídos que denotam o grau de maturidade espiritual de uma pessoa. 

Certa vez, quando eu ainda era casado e tinha uma clinica odontológica e conversava com um dos membros diretores da casa este de súbito me interrompeu nas minhas colocações e me disse:"Você não vai ser rico!" Caramba, eu levei um susto. Quem disse que eu queria ser rico? Ou que quero ser rico? Achei absurda e impressionante a colocação do tal "espiritualista" que colocava os valores dentro de um âmbito mesquinho, superficial, medíocre. Para alguém que é responsável por tantos e por dirigir tantos, orientar e ser guia (de cegos) as colocações foram absolutamente infelizes. 

Depois daquele dia comecei a ter mais cuidado com aquela instituição e a olhar com outros olhos. Até mesmo por causa da existência de uma creche de crianças que possuem vínculos com a casa. Digo isso por que se vemos em religiões de cunho protestantes onde pastores evangélicos agem como mercenários, mercantilizam a fé de pessoas de coração puro que a eles recorrem, não é muito diferente em outros segmentos onde a mascara religiosa ou da religiosidade pressupõe desapego material em função dos valores de Jesus, ou valores cristãos, muito pelo contrário, utilizam-se de sua influencia a fim de adquirir benesses para si mesmo.


Não deu outra. Percebi que donos de empresas aqui de Feira de Santana e até mesmo de Salvador, empresários bem sucedidos eram estimulados a terem posições de importância e de um comprometimento maior com a instituição na mesma medida de que lhes era solicitado uma contribuição maior do ponto de vista de benesses materiais. Se mantinham "escravizados" e não sabiam!Puro interesse!

Esses, como aqueles, pagarão! Não se engane!

Hoje prefiro cultivar a máxima que diz "Conhecei-vos a verdade e a verdade vos libertará". A verdadeira religião pressupõe ou deveria pressupor liberdade (com responsabilidade) onde o dinheiro e os bens materiais devem estar em segundo, terceiro, quarto plano e por ai vai. Acredito que a pessoa deve ser livre inclusive para poder questionar comportamentos que destoam do que é dito. Uma mente livre e aberta, dona de si!



Vigiai!

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