Pode uma pessoa que esta internada em um hospital ficar transitando fora deste hospital quando vai fazer um exame de tomografia computadorizada? Ou ainda, pode uma pessoa que esta internada com um acesso como o que vemos na foto ao lado ficar caminhando fora do hospital em busca de uma balança em farmácias uma vez que o tal hospital não dispõe de balanças que suportem pesos acima do médio? Pode um médico do setor de exame de tomografia computadorizada submeter um paciente ao constrangimento dizendo que este mesmo paciente de quase 2 metros de altura (por estar fora dos padrões tupiniquins de estatura e peso) possui um peso muito grande que pode danificar a aparelhagem de sua clinica?
Pois bem! Fui submetido a momentos de constrangimento pelo setor de tomografia computadorizada do hospital EMEC enquanto estive internado. Como poucos sabem recentemente fiquei internado no hospital São Matheus aqui em Feira de Santana durante aproximadamente 5 dias. O fato é que o hospital São Matheus não dispõe de alguns exames em sua sede, entre eles o de tomografia computadorizada, e assim com a aprovação da requisição por parte do plano me encaminharam para fazer o referido exame no Hospital EMEC, próximo da clinica São Matheus. Próximo em parte por que pediram também para o plano, já que eu me encontrava internado, a autorização para o translado até o hospital, translado esse que se não me falha a memória não sai por menos de R$ 700,00. Distancia de uns 100 metros.
Chegando na referida clinica, com o acesso do soro preso por um esparadrapo a fim de que o exame pudesse ser feito com utilização de um contraste, me sentindo fraco e debilitado, fui chamado e o responsável do setor de tomografia computadorizada do Hospital EMEC, que não vou citar o nome por motivos óbvios, ao passar por mim perguntou meu peso. Prontamente eu disse que não sabia e não tinha o hábito de me pesar, como realmente não tenho. Já não tinha na época em que era atleta quanto mais hoje em dia. Pois o referido médico me fez sair com uma enfermeira, pra percorrer farmácias nas adjacências, com o acesso no braço, em regime de internação, me sentindo debilitado e fraco, procurando balanças a fim dele se certificar do meu peso, sob risco de não proceder o referido exame. Na volta eu prontamente solicitei que o mesmo exame fosse suspenso, ao que o referido senhor "baixou" o manual do equipamento na internet (não poderia ter feito isso antes?) e me disse que não teria problema, que o equipamento suportaria sim o meu peso.
Feira de Santana é uma cidade que cresceu. Diariamente vemos uma expansão vertiginosa expressa em suas avenidas, viadutos, faculdades etc, expansão imobiliária e comercial, mas ainda possui setores com estruturas arcaicas, velhas, atrasadas, sem falar na debilidade mental e no retrocesso e retardo de alguns profissionais, péssimos profissionais e suas estruturas e posturas fraudulentas. Estes por serem médicos se consideram deuses e acham que podem chafurdar e humilhar quem quer que seja.
Quer dizer que para fazer o exame que custa algo em torno de R$ 800,00 na rede particular ainda cobraram do plano de saúde um translado no valor de R$ 700,00 para percorrer apenas 100 metros de um paciente em estado de internação mas me fizeram percorrer a pé mais ou menos a mesma distancia para procurar uma balança de grande porte que não é, em absoluto, culpa minha como paciente o fato de um hospital não ter a fim de disponibilizar para seus pacientes, usuários, que estão ali em estado de debilidade, pagando por um serviço mau feito. Apesar dos meus quase 2 metros de altura e pelo fato de não ser mais atleta como fui na minha mocidade e estar com um sobrepeso não sou nenhum alienígena e não mereço pagar pelo fato de um hospital do porte do EMEC não possuir um aparelho de tomografia decente. E olha que eu pago caro por um plano de saúde que todo mês desconta no meu contracheque.
E por fim, o exame foi feito, mal feito, uma vez que mesmo eu estando com o acesso na veia para ser injetado o contraste, fizeram o exame sem o contraste e ainda colocaram no resultado do exame que o contraste não foi feito por que o paciente apresentava dificuldades de acesso venoso.
Ah! Tenho como provar tudo isso que estou afirmando aqui. Será que ainda cabe um processo contra o hospital?
O setor de tomografia computadorizada do hospital EMEC, hospital particular aqui em Feira de Santana representa o muito de atraso e de ruim que ainda existe nessa cidade bem como no atendimento a saúde do município.
Ah! Tenho como provar tudo isso que estou afirmando aqui. Será que ainda cabe um processo contra o hospital?
O setor de tomografia computadorizada do hospital EMEC, hospital particular aqui em Feira de Santana representa o muito de atraso e de ruim que ainda existe nessa cidade bem como no atendimento a saúde do município.
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