O tabloide "Implicante" trás entre uma das suas matérias um assunto que vai dar pano pra manga. É que o STF na mesma linha do precedente que julgou como ilegal a prática da vaquejada pelos maus tratos e torturas aos animais agora mira nas religiões que matam animais em seus ritos. O problema é que, como diria o Tim Maia, uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa completamente diferente.
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal
considerou inconstitucional a prática da Vaquejada, uma tradição
cultural que causa sofrimento a animais. A decisão foi comemorada por
muitos, porém agora vem uma outra que vai no mesmo sentido: o sacrifício
animal em rituais religiosos.
O MP do Rio Grande do Sul requereu a derrubada de uma lei estadual que permite ritos religiosos em que animais são mortos. O processo está a espera da presidente da Corte, Ministra Cármen Lúcia. E
a situação é muito parecida com a vaquejada: de um lado, a garantia e a
proteção a práticas culturais/religiosas; de outro, a proteção dos
animais.
No mais, conhecendo o Brasil
e especialmente os brasileiros, não será difícil alguém ser a favor de
um e contra outro; e vice-versa. Este país não é nem nunca foi para
principiantes.
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