Ex-sisaleira afirma que fez três pedidos no INSS em Porto Velho desde dezembro de 2018, mas que todos foram negados. Instituto nega ter rejeitado benefício por falta de assinatura.
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Mulher que teve mãos amputadas diz que foi constrangida no INSS por não poder assinar |
Em entrevista ao Jornal de Rondônia 1ª Edição, a ex-sinaleira Cleomar Marques conta que entrou com três pedidos no INSS desde dezembro de 2018 e que todas as solicitações foram negadas. Ela relata ainda que, na primeira delas, isso aconteceu porque ela não poderia assinar os papéis.
"Uma servidora puxou os papéis e perguntou: 'Quem vai assinar? Você assina?'. Eu disse que não podia assinar, mas, sim, a minha filha ou minha mãe. A mulher, então, olhou e disse: 'Então, não vale'. Daí, ela pegou, rasurou o papel e jogou fora", afirma Cleomar.
Já no ano passado, ela entrou com outros dois pedidos de benefícios: auxílio-doença, em 25 de março, e benefício assistencial à pessoa portadora de deficiência, em 14 de maio.
Em nota divulgada nesta quinta-feira (23), o INSS diz que "nenhum benefício foi negado em razão da falta de assinatura em requerimento".
"Os dois pedidos de benefício [de 2019] foram indeferidos por critérios legais: no caso do auxílio-doença, em razão da falta de carência para solicitar o benefício; no caso do BPC [Benefício de Prestação Continuada], por critério de renda. Não há registro de reclamação do atendimento mencionado em 2018", continua o comunicado.
"Os dois pedidos de benefício analisados em 2019 foram protocolados em meio digital, com registros de assinatura por curador." O instituto diz ainda que "vai instaurar procedimento administrativo para apurar os fatos".
Confira no link a seguir no portal G1 de Rondônia:https://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2020/01/22/mulher-sem-maos-e-pernas-tem-pedido-de-beneficio-negado-pelo-inss-por-nao-poder-assinar-papel-em-ro.ghtml
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