O jornalismo é sem sombra de dúvidas uma das profissões mais belas que a humanidade desenvolveu ao longo do seu crescimento enquanto sociedade. Há aqueles que classificam a imprensa como sendo o "Quarto Poder", capaz de promover transformações e revoluções.
Mas, infelizmente, temos nos deparado com representantes da classe jornalística que tem deixado muito a desejar ou são ruins mesmo. Há bem pouco tempo um jornalista perguntou ao assessor de comunicação da presidência, diante da afirmação deste que a agenda do presidente naquele dia havia sido muito intensa, que se a agenda do mesmo estava tão intensa e que não lhe sobrava-lhe o tempo necessário para absolutamente nada, como o presidente haveria encontrado tempo para, pasmem, cortar o cabelo?!? A resposta não poderia ser outra senão o argumento puro e simples de que seria natural que em algum momento esse tempo, para os afazeres pessoais e até fisiológicos, aparecesse.
Ontem, em plenos "Dias dos Pais" infelizmente nos deparamos novamente com uma dessas reportagens absurdas e podres que vêem sido montadas, orquestradas por "mentes brilhantes" do jornalismo com o simples intuito de provocar a presidência da república ou, como dessa vez, provocando a primeira dama, com a simples intenção de incomodá-la A autora da reportagem? Uma jornalista da revista "ISTOÉ" bucando fama evidentemente, reportagem disponível nesse link https://istoe.com.br/a-cordial-primeira-dama-veste-lingeries/ e que versa a respeito do uso por parte da primeira dama de vestimenta intima para mulheres.
Meus Deus!!!! A que ponto chegamos? Qual a proficiência, a utilidade de uma reportagem como essas? Por quê uma revista e, me desculpem os jornalistas de verdade, uma pseudo-jornalista se daria ao desgaste de escrever tamanhas bobagens com relação a uma questão tão insignificante quanto, eu diria, normal e necessária - o uso de lingeries por parte de algumas mulheres que assim o queiram usar?
Continuarei respeitando o jornalismo e os bons jornalistas mas estamos beirando o fundo do poço. Precisamos estar lúcidos a fim de separarmos o joio do trigo, pois entre aqueles profissionais sérios estão surgindo muita porcaria e mediocridade.