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domingo, 5 de março de 2017

Carta Aberta a meus ex-alunos...

Prezados! Gostaria de me dirigir aos meus seguidores mas em particular aos meus alunos, ou melhor, meus ex-alunos do Colégio Estadual Padre Henrique Alves Borges situado no Distrito de Humildes aqui na zona rural de Feira de Santana, estado da Bahia.

Vários alunos estão me perguntando se eu ainda vou dar aulas no Colégio Padre Henrique e eu estou tendo que responder a todos eles que "NÃO", NÃO VOU!" e me explico!

Como já expus aqui neste espaço, no ano passado nesta unidade de ensino escolar citada sofri crime de desacato por parte de uma professora onde encaminhei reclamação a direção da escola que negou-se a acatar a minha denúncia. Em seguida, sofri e tenho sofrido até hoje perseguição política, retaliação, crimes de desacato, calúnias, injúrias e difamação por parte tanto da referida professora quanto pela atual diretora dessa mesma escola que longe de acatar minha denúncia se uniu a professora agressora autora do crime de desacato em uma reunião na sede do Núcleo Regional de Ensino aqui de Feira de Santana (NRE19) e na presença (pasmem) do diretor deste mesmo núcleo, me submeteram a uma sessão de constrangimento e humilhação a desferirem uma série de calúnias e mentiras ao meu respeito, ofensas e declarações que deterioram a minha honra, a minha dignidade e a minha carreira profissional.

Essa mesma diretora responde desde 2013 a um processo junto a Secretaria Estadual da Educação denunciado por mim por diversas irregularidades entre as quais quando afirmou de forma irresponsável e sem provas que eu teria assediado sexualmente uma aluna, declaração absurda que fere a minha imagem, a minha moral e minha reputação enquanto professor. Por isso a retaliação de um desafeto já antigo.

O Diretor do NRE19 em momento algum tomou nenhuma providência com relação as agressoras e muito pelo contrário, protegeu as mesmas. Em uma das manifestações direcionas a Ouvidoria Geral do estado o mesmo respondeu a secretaria estadual da educação dizendo que ante o exposto se houvesse denúncia por parte da direção da escola com relação a atitudes negativas com relação a minha pessoa que eu seria chamado e punido por isso. COMO ASSIM, SE EU FUI A VÍTIMA?

Solicitei minha remoção da referida escola entendendo que continuar meus trabalhos naquela unidade de ensino seria inviável e atendendo a uma orientação inclusive do diretor do NRE19, pedi minha saída, minha remoção fora de prazo em setembro de 2016. Desde então começou a minha "via crucis".

A Secretaria Estadual da Educação não apenas não acatou minha solicitação de remoção como me deixou "preso" a unidade de ensino onde sofri assédio moral, agressão por desacato e constrangimento e onde não mais tinha condições emocionais, psicológicas absolutamente nenhuma de comparecer para dar aulas como a diretora da escola, agressora e assediadora, começou a mandar faltas minhas para a Secretaria da Educação desde Setembro de 2016 até hoje, no intuito claro de me prejudicar na minha carreira profissional e financeiramente, como retaliação e dentro da aquiescência dessa mesma Secretaria da Educação que absolutamente nada faz.

Ao cobrar uma resposta da mesma através de diversas manifestações feitas a Ouvidoria Geral do estado da Bahia ante a proximidade do inicio do ano letivo de 2017 e no interesse de retornar as minhas atividades normais como professor, atividades essas as quais ingressei no ensino publico através de concurso e de forma legitima e idônea, a Ouvidoria da Secretaria da Educação afirmou que eu deveria esperar que a mesma estaria investigando as denúncias e que me daria um retorno, retorno esse que até hoje não veio, postura altamente capciosa e exprimindo claramente um acobertamento e beneficiamento das agressoras, em um completo comportamento de desídia, desrespeito junto a este professor. 

Convém pontuar que as agressoras possuem tentáculos, amizades dentro da mesma secretaria da Educação do Estado que age com desídia com o objetivo explícito de beneficiar as respectivas autoras das agressões e ofensas, principalmente a gestora da unidade, que segue impune devido ao seu apadrinhamento político com o ex-vereador Beldes Ramos aqui em Feira de Santana, ex-vereador este que é braço do líder do PT na Câmara dos Deputados da Bahia (ALBA).

Gostaria de dizer a meus alunos que eu em nenhum momento estou sem ir dar aulas por que não gosto ou por que não quero trabalhar ou por ser irresponsável. Fiz uma denuncia ante um crime que sofri e que foi acatado pela área criminal, denúncia esta inclusive acatada pela promotoria criminal do Ministério Público do Estado da Bahia que solicitou instauração de inquérito criminal contra a professora agressora a fim de que o caso fosse investigado pela segunda delegacia, delgado João Uzum, aqui em Feira de Santana.

Sabendo disso, a fim de atrapalharem o processo criminal, puxaram o processo para a delegacia de Humildes, a fim de que por lá houvesse proteção a referida professora, haja visto que a referida escola tem entre suas professoras uma delas casada com policial civil. 

Dessa forma meus alunos e sem querem me alongar, ainda estou sofrendo perseguição e retaliação por parte da Secretaria da Educação do Estado da Bahia Educação Bahia onde a Ouvidoria Geral do estado da Bahia não faz  absolutamente nada a não ser a interlocução com uma Ouvidoria da Educação que passa a mão na cabeça e abona as agressoras, mesmo as mesmas respondendo a processos, e pune, retalia este denunciante.

Espero contar com a compreensão de meus queridos alunos mas é assim que é tratado quem é professor aqui na Secretaria da Educação do estado da Bahia e é assim que eu venho sendo tratado. Já tomei todas as providências necessárias e agora só me resta  aguardar a fim de que sejam resguardados meus direitos, minha honra e a minha dignidade enquanto professor, enquanto profissional e enquanto cidadão. 

Meu abraço e respeito a todos vocês!