Quem viu a cena ou o alarde de que uma das participantes da ultima prova do lider no BBB14 havia desmaiado após 13 longas horas de prova não se espantou mais ao saber de que os colegas ao seu lado tão somente a olharam sem prestar-lhe qualquer tipo de atendimento. Claro. Qualquer ajuda seria interpretado também como abandono de prova e assim, a possibilidade eminente de perder a liderança que garantiria ao menos mais uma semana na "casa mais observada do país" como diria Bial, no luxuoso quarto do líder. "Não sabe jogar não desce pro play". Esse é o jogo! Jogo que, como se não bastassem os péssimos exemplos a que somos expostos no mundo real, aqui fora, longe do confinamento global, a violência, a distorção dos valores, a falta de solidariedade e de colaboração mútuas entre as pessoas, a desigualdade social, a televisão se encarrega de contribuir para alicerçar mais ainda o rol de absurdos e de abusos, superficialidades, desejos eróticos e estéticos. Ajudar a colega que desmaia, que poderia ter tido uma intercorrência ou uma crise convulsiva é "fichinha", pouca coisa... o que vale mesmo é vencer! Ou não?
