Elas relatam que as salas de aula são improvisadas em quartos, que são muito pequenos, e dizem que o local é muito quente.
Uma escola da rede municipal no bairro Subaé está funcionando em uma
casa e segundo mães de alunos, as condições são precárias. Elas relatam
que as salas de aula são improvisadas em quartos, que são muito
pequenos, e dizem que o local é muito quente.
Silvia Dias, que tem um filho estudando no local, informou que a Escola
Municipal Maria da Glória funciona nessa residência desde julho do ano
passado, quando os alunos desocuparam a sede oficial, que passaria por
uma reforma.
“Até hoje a reforma não começou e as crianças estão sofrendo. Elas estão
estudando em quartos muito apertados, com muito calor. Também ficam
embaixo de um toldo, que improvisaram para fazer uma sala de aula”,
relatou.
Juciara Batista Almeida disse que no ano passado a filha dela sempre
chegava em casa reclamando de muita de dor de cabeça, devido ao calor
que faz na residência.
“Aqui também não tem banheiro apropriado. Eu vejo a dificuldade e o
esforço das professoras, mas é em vão, pois é uma casa muito apertada e
não há condições de os alunos estudarem aqui”, afirmou.
A diretora da escola, Núbia Maria de Lima, confirmou as dificuldades.
Ela afirma que a situação está muito difícil e que as crianças passam
mal, pois o ambiente é super apertado. Ela informa que são 146 alunos em
quatro salas pequenas.
“A secretária municipal de educação nos prometeu que em abril já
estaríamos na sede da escola, já estamos em março e até agora a reforma
não foi iniciada. Desocupamos o prédio em julho do ano passado e está
difícil suportar a situação”, disse.
A secretária municipal de Educação, Jayana Ribeiro, disse que essa
escola teve um problema sério no telhado no ano passado, e como o
município estava aguardando o processo licitatório para o início dos
reparos e reforma, os alunos foram relocados para outro espaço. Com a
dificuldade de encontrar um local adequado, os alunos foram transferidos
para uma residência.
Segundo Jayana, uma equipe já foi deslocada para iniciar os reparos e a
reforma do telhado, que corria risco de desabamento. Ela destacou que
até o início de abril a unidade já deve ser devolvida para
funcionamento.
“Temos 210 escolas e tínhamos uma expectativa de recuperar 50% no
período da nossa gestão. Já conseguimos melhorar mais que essa
quantidade, mas ainda temos outras em andamento para 2016, precisando de
ajustes na estrutura física. Estamos realizando um trabalho constante
nesse sentido, mas é quase impossível que a gente consiga fechar 100% da
rede, pois as reformas são amplas. Mas a gente vem trabalhando para
melhorar a qualidade desses espaços”, afirmou.