segunda-feira, 7 de março de 2016

Escola da rede municipal funciona em residência e pais de alunos cobram providência

Elas relatam que as salas de aula são improvisadas em quartos, que são muito pequenos, e dizem que o local é muito quente.


Uma escola da rede municipal no bairro Subaé está funcionando em uma casa e segundo mães de alunos, as condições são precárias. Elas relatam que as salas de aula são improvisadas em quartos, que são muito pequenos, e dizem que o local é muito quente.

Silvia Dias, que tem um filho estudando no local, informou que a Escola Municipal Maria da Glória funciona nessa residência desde julho do ano passado, quando os alunos desocuparam a sede oficial, que passaria por uma reforma.

“Até hoje a reforma não começou e as crianças estão sofrendo. Elas estão estudando em quartos muito apertados, com muito calor. Também ficam embaixo de um toldo, que improvisaram para fazer uma sala de aula”, relatou.

Juciara Batista Almeida disse que no ano passado a filha dela sempre chegava em casa reclamando de muita de dor de cabeça, devido ao calor que faz na residência.

“Aqui também não tem banheiro apropriado. Eu vejo a dificuldade e o esforço das professoras, mas é em vão, pois é uma casa muito apertada e não há condições de os alunos estudarem aqui”, afirmou.

A diretora da escola, Núbia Maria de Lima, confirmou as dificuldades. Ela afirma que a situação está muito difícil e que as crianças passam mal, pois o ambiente é super apertado. Ela informa que são 146 alunos em quatro salas pequenas.

“A secretária municipal de educação nos prometeu que em abril já estaríamos na sede da escola, já estamos em março e até agora a reforma não foi iniciada. Desocupamos o prédio em julho do ano passado e está difícil suportar a situação”, disse.


A secretária municipal de Educação, Jayana Ribeiro, disse que essa escola teve um problema sério no telhado no ano passado, e como o município estava aguardando o processo licitatório para o início dos reparos e reforma, os alunos foram relocados para outro espaço. Com a dificuldade de encontrar um local adequado, os alunos foram transferidos para uma residência.
Segundo Jayana, uma equipe já foi deslocada para iniciar os reparos e a reforma do telhado, que corria risco de desabamento. Ela destacou que até o início de abril a unidade já deve ser devolvida para funcionamento.

“Temos 210 escolas e tínhamos uma expectativa de recuperar 50% no período da nossa gestão. Já conseguimos melhorar mais que essa quantidade, mas ainda temos outras em andamento para 2016, precisando de ajustes na estrutura física. Estamos realizando um trabalho constante nesse sentido, mas é quase impossível que a gente consiga fechar 100% da rede, pois as reformas são amplas. Mas a gente vem trabalhando para melhorar a qualidade desses espaços”, afirmou.

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