Na era da informação, no tempo dos homens ligeiros, é preciso educar para a sensibilidade! Tivemos capacidade de construir estádios para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas mas não tivemos sensibilidade de darmos conforto aos doentes em hospitais, com atendimento médico gratuito e de qualidade na saúde pública e para a população. Formamos doutores da lei, juízes e promotores, sábios em filosofia e nas leis mas não temos a sensibilidade com relação a 50% das casas em pleno séc. XXI não possuírem infraestrutura de saneamento básico e ainda produzir doenças da idade média que já deveriam ter sido erradicadas. Desenvolvemos uma grande capacidade em telecomunicações, comunicação virtual, internet, cibercultura mas ainda não erradicamos a fome do globo terrestre, onde povos ainda são vitimas de guerras civis, da mágoa e da dor.
É preciso educar para a sensibilidade...
Sensibilidade para sermos melhores. Sensibilidades para termos uma moral, ética e mais sensibilidade para amar, sensibilidade para com respeito, para com os outros e para conosco.
Sensibilidade para buscarmos o amadurecimento...
É preciso passarmos por uma mudança de consciência muito grande para aspirarmos uma sensibilidade maior, em direção ao encontro com nós mesmos! De mudanças de paradigmas, de quedas de instituições podres que estão aí desolando com o planeta, em direção a nossa regeneração, após um grande período de provas é verdade, mas apenas assim caminharemos dia-a-dia em direção a sensibilidade maior, menos densa, superando a nós próprios, movendo a todos que necessitam de um progresso moral mais elevado, com menos apelos eróticos, menos mediocridade, menos violência, mais esperança e paz.
Mas, para isso, é preciso educar para a sensibilidade!