É impressionante o poder da mídia, mas especificamente o poder da Rede Globo. Não bastaram várias pessoas terem sido vitimadas de invasões em seus computadores, valores furtados de suas contas correntes, violação de "e-mails". Não, nada disso!
Mas bastou uma atriz global ter suas fotos "roubadas" de seu acervo pessoal, do seu computador e divulgadas na internet para o estardalhaço estar montado. O caso aconteceu em maio do ano passado e o projeto do deputado Paulo Teixeira (PT-SP) foi aprovado na Câmara em novembro. No mês seguinte, a lei foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff. Quanta rapidez e eficiência, não?
A nova legislação tipifica uma série de crimes envolvendo documentos e
informações armazenadas em computadores e compartilhadas na internet. Pena que precisou acontecer com uma famosa para poder existir. Aos pobres mortais, nada feito!
Que bom! Pelo menos a lei existe agora. Até ontem, o País não tinha lei específica para crimes de informática. A
Justiça se baseava no Código Penal para aplicar punições.
A atriz Carolina Dieckmann teve 36 fotos
furtadas de seu computador. Em seguida ela recebeu mensagens de chantagem por e-mail, exigindo pagamento de R$ 10 mil para que as imagens não fossem
divulgadas. Quatro suspeitos foram identificados.
A pena prevista para quem "invadir dispositivo informático alheio", de notebook a smartphone, com o fim de "obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa" é de 3 meses a 1 ano de prisão, além de multa. A mesma pena será aplicada a quem produzir, oferecer ou vender programas que permitam a invasão de sistemas e computadores alheios.
Além
disso, quem violar e-mails contendo informações sigilosas privadas ou
comerciais pode ser condenado de 6 meses a 2 anos de prisão. A pena será
aumentada em até dois terços se houver divulgação ou comercialização
dos dados furtados.
Eu particularmente não gosto de mulher do perfil de Carolina Dieckmann. Muito magra, superficial, volúvel, sem conteúdo ou com um conteúdo feito a partir das referências do sendo comum.
Jamais teria "hakeado" o computador dela.