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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Renasce a esperança!

Dizem as tradições orientais a respeito da volatilidade da matéria e das ilusões a respeito do mundo objetivo. Segundo estes, o mundo e as "coisas" estão em constante estado de mudança, de alternância dinâmica, de transformação. 

Dessa forma, até mesmo a morte ou o que nós entendemos por ela não seria nada mais do que um estado de mudança, de transformação, de transcendência.

Eis os motivos pelos quais não deveríamos, segundo esta mesma tradição, nos apegarmos as coisas da matéria pois elas seriam nada mais nada menos do que manifestações momentâneas da realidade e não a realidade em si. 

Já postei aqui que a tradição milenar oriental considera uma mente apegada aos bens e coisas materiais uma mente em estado de ignorância, distorcida. A morte não seria a morte. O fim não seria exatamente o fim. Tudo muda, transmuta.

Estamos todos ainda estupefatos com os acontecimentos que dizem respeito ao desaparecimento do candidato à presidência da republica pelo PSB, Eduardo Campos, e a forma como se deram os acontecimentos. Um dia o vimos em horário nobre falando em cadeia nacional. No outro a imagem do acidente que ceifou sua vida e a dos demais. 

Sei que o momento é de luto, mas o falecimento de Eduardo Campos pode representar o renascimento de uma velha nova esperança para a nação brasileira: a candidatura da senadora Marina Silva à presidência da república. Visto assim, estes últimos acontecimentos longe estariam de ser o fim de uma proposta ou coligação mas sim a possibilidade de mudança, de renovação, de transformação dos caminhos.