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quarta-feira, 13 de julho de 2016

Intimidação, calúnias, difamações e agressões morais - Educação na Bahia

Todos aqueles que me conhecem pouco e que tiveram o mínimo de oportunidade conversar comigo sabem um pouco sobre minha opinião sobre a Educação. Mas desde os discursos dentro da Academia até vivência prática com os pés nos chão da escola existem diferenças muito grandes, Uma das principais na minha opinião diz respeito a falta de respeito, de compostura, de decoro ético por parte de alguns profissionais que atuam na escola, e o que é pior, há anos.

É lamentável, é triste que uma professora, senhora de idade, não saiba se comportar com decoro e respeito a mim enquanto colega e apesar dos ditos 38 anos dentro da área da educação apontar dedo em riste na minha cara e me encher de desaforos, de ofensas, de xingamentos aos berros, dentro de uma escola, na frente de alunos, de outros professores, de porteiros e de servidores da limpeza, dentro de uma unidade de ensino que tem como prerrogativa básica EDUCAR as pessoas.

Enquanto servidor público do Estado da Bahia tenho e exigo o direito de ser respeitado antes e principalmente pelo fato de jamais ter tratado nenhuma professora nem professor dessa forma. O que surpreende é diante disso tudo eu me dirigir a direção da escola a fim de que as retratações e providências sejam acatadas e a mesma ao invés de coibir a agressora marcou uma reunião com o Colegiado Escolar e com do diretor do Núcleo Regional de Educação 19 - Feira de Santana, Professor Ivanberg e em uma sala na presença dos mesmos começou a me fazer uma execração aberta, me caluniando, dizendo que eu estaria causando uma série de problemas na escola, atrapalhando a realização de uma série de projetos, ou seja, uma grande mentira. Sem falar uma agressão física cometida contra uma aluna que foi absolutamente abafada pela direção da escola. Uma professora chacoalhou uma aluna pelos ombros e a arremessou para fora da sala de aula que a mesma só não caiu por que no exato momento passava um outro aluno pelo corredor e amorteceu a queda. TUDO ISSO FOI RELATADO A DIREÇÃO DA ESCOLA QUE NADA FEZ e se voltou contra mim.

Em uma escola com 43 professores eu jamais teria esse poder de ser o problema que dizem eu ser nem se eu quisesse e ademais, mesmo se eu quisesse ou pudesse. OFENDER, AGREDIR VERBALMENTE, CALUNIAR SERVIDOR é CRIME. Providências hão e devem ser tomadas. É um absurdo que isso aconteça dentro da Educação e nada, absolutamente nada aconteça, mesmo se tratando de uma escola em um distrito de Feira de Santana como é o distrito de Humildes. Não é possível que um agredido ao se reportar ao seu superior sobre uma agressão que sofreu este ao invés de acatá-la, junte-se a agressora e sem qualquer direito de defesa ao agredido lhe desfira uma série de calúnias, de mentiras, de injúrias na frente de um diretor de NRE e nada aconteça. O fato é que fui submetido a execração e constrangimento moral e psicológico. Passei mal alguns dias e extremamente magoado e frustrado com a a situação que me fora imputada.


A direção do Colégio Padre Henrique Alves Borges, na pessoa de sua diretora ao invés de chamar as partes envolvidas e tomar as providências necessárias ante os crimes, agressões, calúnias e difamações a que fora submetido este servidor no espaço escolar convocou reunião na sede do NRE19 de forma obtusa e torpe, sem esclarecer abertamente a pauta, reunião esta com todas as instâncias da escola, a saber vice-diretores de todos os turnos, representantes de Colegiado Escolar, segmento de pais, alunos, professores e representante da comunidade além da professora que agrediu a aluna conforme citado acima e na presença do diretor do NRE19 e na posse da fala, passou a execrar esse servidor, utilizando-se de mentiras e calúnias, me difamando e na presença de todos me submetendo de forma desenfreada a um processo de assédio moral e constrangimento afirmando que eu estava representando um problema para a escola, que eu estava criando uma série de problemas para a escola, que eu seria o responsável por uma série de projetos  não se materializarem dentro do ambiente escolar, que a minha presença representava “uma nuvem” que impedia o bom andamento das atividades pedagógicas, inclusive mentindo de forma escrachada e cínica, mentindo de forma descarada ao afirmar que este professor teria entre outras coisas não emitido as notas nos diários dos alunos no fechamento das notas finais do ano de 2015, colocações estas que devem constar em ata da referida reunião

Espero que as instituições como a Ouvidoria Geral do Estado da Bahia, o Ministério Público do Estado da Bahia, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia na pessoa do seu secretário, o ilustríssimo senhor Pinheiro Senador possam intervir no sentido de primeiro punir os responsáveis ao passo que se trata de crimes e em um segundo momento coibir para que atos e fatos como estes não ocorram na educação do Estado da Bahia, já tão fragilizada e violentada pelas contradições objetivas existentes no seio da sociedade das quais não convém nos atermos nesse momento. Eu apenas imploro que o Estado de Direito se faça valer também dentro da Educação e que os meus direitos enquanto servidor e professor concursado sejam garantidos, assim como meus direitos enquanto cidadão e de homem de bem.


Nunca fui tão agredido, caluniado, ofendido apesar desses pouco mais de 10 anos na Educação pública formal como educador. O problema ao meu ver é que falta seriedade na Educação e respeito também. Particularmente a sensação é de mágoa e frustração. A vontade que dá é de abandonar tudo. Fico pensando se fosse o contrário é ao invés disso eu fosse o agressor, se não estariam me crucificando por causa disso. 

Espero que haja sindicância por parte da Secretaria da Educação e que os responsáveis sejam punidos.