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quarta-feira, 2 de abril de 2014

APLB diz que greve de 24h exige pagamento do reajuste de uma única vez

Em protesto contra a proposta do governo de pagar o reajuste salarial de 5,91% em duas vezes, os professores da rede estadual de ensino decidiram param atividades por 24h nesta quarta (2). Segundo a APLB-Sindicato, a categoria exige o pagamento integral do aumento.

Sindicato afirma ter sido pego de surpresa com a votação de forma parcelada do aumento.

Convém lembrar que a Bahia é um dos Estados que não cumprem o Piso Nacional da Educação instituído pelo MEC e aprovado pela própria presidenta da República. Neste ano o MEC autorizou um aumento de 8,32% para os professores que não foram repassados aqui na Bahia. O reajuste de 5,91% diz respeito as perdas salariais referentes ao ano passado (2013)


Quem acompanha a greve na educação também são os trabalhadores da saúde, justiça, segurança e outras categorias do funcionalismo público. “Os servidores querem o reajuste em uma única parcela e retroativo ao mês de janeiro. Tendo em vista que não houve votação da matéria que garante o reajuste linear de forma integral, e não parcial, os servidores resolveram paralisar", disse Rui Oliveira, coordenador da APLB. “Fomos surpreendidos com a votação. Ninguém sabia que tinha sido votado”, completou.

Os professores também reivindicam as perdas salariais provocadas pela Unidade Real de Valor (URV), usada na transição da moeda cruzeiro real para o real, no ano de 1994. O dirigente informou que os servidores estaduais se reuniram na manhã de hoje, na Assembleia Legislativa da Bahia, no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador, para discutir as próximas ações dos servidores.

O governo definiu o reajuste geral do funcionalismo público estadual em 5,91%, aprovado nesta terça (1º), na ALBA, divididos em duas vezes: 2% em abril, retroativos a janeiro, e 3,84% sobre o salário de abril, no mês de julho. O índice representa um acréscimo na despesa de pessoal para o exercício de 2014 no valor de R$ 344.842.015,00.