Entendendo a deficiencia visual - politicas de inclusão e acessibilidade

WINNICK, GORGATTI e COSTA definem a deficiência visual é caracterizada pela perda parcial ou total da capacidade visual, que leva o indivíduo a limitações em seu desempenho no dia a dia. existem diferentes nomenclaturas que são utilizadas para descrever a deficiência visual.

Quanto à classificação médica podemos ter a Cegueira e as Deficiências Visuais (DV). Quanto à classificação educacional existe a Pessoa Cega e a Baixa visão. Quanto à classificação esportiva, a que mais nos interessa, existem três grandes grupos, a saber: B1, B2 e B3. A letra B que antecede os números 1, 2 e 3 vem da palavra Inglesa blind, que em português significa cego.

Algumas DV estão associadas a fatores Congênitos (período pré natal) e Adquiridas (natal e pós natal)

No que se refere as implicações para a atividade física podemos citar algumas defasagens motoras que as pessoas com DV podem apresentar e devem ser conhecidas e trabalhadas pelo professor que são a locomoção insegura; controle e consciência corporal diminuída; comprometimento no equilíbrio, agilidade, velocidade e coordenação motora.

O professor de educação física ao ministrar aulas para as pessoas com deficiência visual deve considerar os seguintes pontos para poder desenvolver um bom trabalho: 1. Avaliação 2. Adaptações 3. Procedimentos de Ensino

4. Recursos Materiais

Uma das características de se trabalhar de forma pedagógica e didática o esporte na perspectiva da inclusão é a utilização do recurso adaptativo como possibilidade de intervir nos objetivos de proporcionar uma atividade física Entre os esportes para deficientes visuais podemos destacar o Goalball  que pode sim ser trabalhado nessa perspectiva, muito embora existam muitos outros esportes que podem ser de forma elaborada, adaptado a pratica esportiva pelos portadores de necessidades especiais com deficiência visual.

Evidentemente que tais conteúdos representam um desafio ao professor que não deve repetir os esportes/jogos assim com estabelecer uma dinâmica planejada de maneira a contemplar as potencialidades dos portadores de deficiência visual levando em consideração toda à etiologia inerente as limitações implícitas ao portador de DV.