terça-feira, 17 de abril de 2012

Ministro Mercadante confirma a legalidade do piso dos professores e fala sobre distribuição de tablets


O mesmo governo que afirma que o Piso Nacional foi aprovado em Lei, na Bahia, trai a classe trabalhadora dos professores e não quer garantir um direito que ele mesmo diz ter implementado mas que está longe de ser materializado negando-se a pagar o PISO NACIONAL DOS PROFESSORES na Bahia. E que é pior, no momento em que essa mesma classe trabalhadora entra em greve a fim de garantir este direito adquirido, ela é julgada como ILEGAL pela justiça que obedece aos desígnios do Governo.



Aqui na Bahia fôram distribuidas varios inúmeras computadôres em um programa PROINFO do govêrno Federal e um cem numero de escolas mantêm os mesmos encaixotados, ou sub-utilizados ou sem laboratórios de informática quando não estão quebrados sem manutenção. Milhôes investidos e NADA. Em seguida o governo do Estado instalou milhares de TV`s "pen-drivers" em diversas escolas onde o professor sequer sabe converter um arquivo de vídeo para o formato compatível com a referida TV - arquivos "mpeg" - quando mais utilizá-los enquanto ferramenta de intervenção pedagógica associadas a sua didatica docente cotidiana, até mesmo porque  introduzem a tecnologia mas não a incorporam dentro do projeto-politico-pedagógico da escola. Mais uma vez, como no PROINFO, investimentos milionários redundam em enriquecimento para quem forneceu os produtos, gasto para o Estado e pouco valor agregado para a Educação. Agora querem distribuir Tablets sendo que muitos professôres sequer sabem usar um computador desktop, muito menos um notebook, quanto mais um Tablet. Sem falar que muitas escolas sequer internet possuem. Fazer uma aula usando portal digital então? Será que o Ministro Mercadante já viu a realidade das escolas publicas do Pais? Será que ele não sabe que antes da inclusão digital deve haver aprendizado  do conteúdo de forma eficaz, com uma escola com infra-estrutura que permita a materialização da intervenção do professor e do projeto politico pedagógico da escola, com um professor bem remunerado e valorizado e um aluno bem alimentado, bem atendido em suas necessidades e expectativas? Mais uma vez as resoluções são de cima pra baixo com uma enorme assincronia entre a realidade com o que é proposto.

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