Em nota, a CNTE repudia
publicamente as atitudes autoritárias que o governador Jaques Wagner
(PT) vem adotando diante da greve dos educadores da Bahia, que já dura
30 dias. A Confederação ressalta que a paralisação é fruto do
descumprimento de acordo feito entre o próprio governo e a categoria,
representada pela APLB-Sindicato.
NOTA DE REPÚDIO
A CNTE –
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, representante de
mais de 2,5 milhões de trabalhadores no ensino público básico no país,
vem a público repudiar as atitudes autoritárias que o governador Jaques
Wagner vem adotando diante da greve dos educadores da Bahia, que já dura
28 dias.
Cumpre-nos
ressaltar que a greve é fruto do descumprimento de acordo feito entre o
próprio governo e a categoria representada pela APLB-Sindicato, nossa
afiliada no Estado da Bahia, o qual garantia aos professores o pagamento
integral do reajuste do piso na Carreira.
Numa condição
lamentável de intransigência e não-diálogo, o governador Jacques Wagner
autorizou o corte de ponto dos grevistas, zerando os contracheques,
suspendeu o crédito da cesta do povo, onde os/as professores/as compram
alimentos, e vem usando ostensivamente a mídia paga para tentar
desmobilizar a categoria em greve – ações estas somente executadas no
período do regime militar e pelos governantes retrógrados e de direita
neste país.
Queremos conclamar as
autoridades da Bahia a realizarem esforços junto ao governo estadual, no
sentido de que o mesmo reabra as negociações com a categoria, a fim de
evitar o prolongamento da greve.
A CNTE espera que o Governo do
Estado da Bahia cumpra com o acordo firmado com o Sindicato, garantindo a
aplicação do reajuste do piso, tendo o mesmo como referência inicial da
carreira, respeitando sua aplicação nos demais níveis de formação, bem
como aplicando um terço da jornada para o trabalho pedagógico, conforme
dispõe a Lei Federal 11.738/2008
Brasília, 8 de maio de 2012
Diretoria Executiva da CNTE
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