Marilene Betros
Os professores da rede estadual da Bahia agora, após 105 dias de greve, estão se vendo obrigados a lutar contra sua própria representação de classe, o sindicato.
O jornal Correio da Bahia traz hoje informações de que a greve dos professores da rede estadual da Bahia, que completa hoje 105 dias, esteve o tempo todo marcada pelo impasse entre os representantes da categoria e o governo mas que o impasse teria chegado dentro do comando de greve, o que motivou aos educadores pedirem que fosse votado o afastamento da diretora do setor jurídico da Associação dos Trabalhadores em Educação (APLB-Sindicato), Marilene Betros, foto – uma das principais interlocutoras do movimento - e do diretor Claudemir Nonato. De acordo com alguns professores, na última assembleia, Betros adotou discurso favorável ao fim da paralisação. A posição da professora gerou desconfiança dentro do comando. Durante a assembleia desta terça-feira, o afastamento das lideranças pode ser colocado em pauta. “Marilene traz um pensamento que choca com o pensamento da categoria. Ela disse que fez avaliação pessoal e discursou a favor do fim da greve”, afirmou Valdice Borges, do comando grevista.
Em assembléia realizada aqui em Feira de Santana que votou pela continuidade da greve houve uma denúncia de que o diretor Germano Barreto teria se encontrado sábado à noite com o candidato a prefeito de Feira de Santana e líder do PT deputado José Neto. Foi nítida ontem a mudança de tom do referido diretor ao se referir ao candidato petista já que em outras manifestações nesta greve, principalmente em via pública, lhe dava singelos apelidos tais como de VAMPIRO FEIRENSE, TRAIDOR e outras tantos adjetivos impublicáveis neste espaço.
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