Em assembléia
realizada ontem aqui em Feira de Santana uma professora do Colégio Estadual Ferreira Pinto disse que estaria saindo da greve,
"por não se sentir representada por este sindicato" se referindo a
APLB - Feira de Santana e em função de, segundo ela, fato ocorrido e inclusive relatado aqui neste blog, com relação a um encontro entre o diretor da APLB Germano Barreto e o Dep. petista José Neto.
Conheço o tipo. Os poucos anos de militância estudantil e como educador militante na área da educação, me deram certo aprendizado. Nesse caso aqui faço questão de fazer certos comentários. Pois esta mesma professora que já desqualificou minha intervenção anteriormente em outras
oportunidades, sempre se pondo de forma alvoroçada com microfone a punho a fim de
defender o movimento, desrespeitando muitas vezes posições de outros colegas e muito embora, ao contrário de mim, nunca teve seu
salário cortado, ontem deu uma manifestação de hipocrisia, de fraqueza e de covardia, covarde e hipócrita que é, até nos argumentos que a mesma usou que a levava a sair da greve.
Esta, certa ocasião, em manifestação em frente a delegacia regional de ensino - Direc-02, quando indaguei a título de esclarecimento a representante do comando de greve aqui
em Feira de Santana - Marlede Oliveira - com relação a necessidade da APLB colocar notas na televisão e esclarecer sobre declarações na mídia da
possibilidade do parcelamento do reajuste de 22,22% referente a Lei do Piso sem que tivesse havido
deliberação do coletivo da categoria, a mesma saiu em defesa da colega Marlede, tomando as dores como se alguma ofensa eu tivesse feito ao solicitar um esclareciemnto, desqualificando nossa fala,
nossas intervenções, se auto-intitulando a "CHE GUEVARA" das professoras e professores e dizendo que sua militância seria maior do que a dos outros por estar indo nas
assembléias em Salvador - às custas do dinheiro da APLB e da amiga diretora Marlede, claro, que também tem parte do seu salário pago pela minha contribuição sindical.
Sempre alertei e alerto a alguns colegas que muitos em movimentos paredistas lá só estão para "sairem bem nas fotos". Acho que por que algo lhes falta. A dispeito do vazio de suas colocações tanto quando de suas vidas, precisam de um palanque, carecem de aparecer. Quando não precisam preencher a solidão de alguma forma. Quem assim não vê pouco conhece da alma humana, parafraseando Bakunim.
Desconhece essa pelêga, COVARDE, que se diz séria, meu histórico enquanto educador, militante estudantil bem como meus valores e projeto histórico de homem e de sociedade. Gastou, desperdiçou o dinheiro em idas e vindas nas assembléias em Salvador às custas do SINDICATO, DINHEIRO ESTE QUE EU MESMO NÂO TIVE PARA PODER TER IDO PARA AS MESMAS ASSEMBLÉIAS, para, ao final, no momento em que precisamos mais de pulsos firmes, resistência e combate, abandonar o navio como muitos já fizeram com o argumento ridículo de que não se sente representada por este mesmo sindicato. CUSPIU NO PRATO QUE COMEU.
Já vi colegas na faculdade que se lançavam como "arautos da revolução" que defendiam aos gritos e entoavam "mantras" revolucionários" de camisetas com foices desenhados cederem ideologicamente em prol do próprio umbigo. Onde estão? Precisamos estar atentos com relação a estes que tornam vazias suas falas ante suas ações em um movimento tão importante e histórico como esse que ora vivemos aqui na Bahia. Estes que se colocam como guerreiros mas na verdade não passam de mediocres, "santos do pau ôco", "pequenos burgueses".
Não me surpreendem.
Carlos ,conheci agora teu blog gostei muito me lembrei de você e sua fala na porta da Direc onde nem chagamos a sair do passeio.Acredito que a colega citada enxergou um lado do sindicato que muitos de nós já conhecia e talvez a decepção tenha sido tamanha que a levou a tomar essa atitude, afinal como você mesmo deixou claro a mesma esteve na defesa do sindicato até
ResponderExcluirmesmo quando não devia chegando a se indispor com alguns colegas.
Muitas vezes também questionei a inexistência de um fundo de greve e observo que a maioria do sindicato se incomoda quando tocamos na questão financeira, acredito que depois da greve seria uma ótima campanha: prestação de contas, afinal nós é que custeamos o sindicato.Acredite que agora continuarei a ler teu blog
Estimado CEJAS. Obrigado pelas suas palavras. Entendo suas colocações mas se o colega estava presente e se lembra da minha fala há de lembrar-se também que fomos acusados de criar, ou melhor, de fomentar dissenssões, separações dentro do movimento por conta de nossas colocações, inclusive no Facebook. E fomos ofendidos abertamente, em público, por esta senhora, sendo que na verdade a muito tempo temos tido essa percepção no que se refere ao sindicato, que não respeita muitas vezes um regimento que de uma assembleia de categoria, um pedido de esclarecimento, uma questão de ordem etc. Isso NÃO é democratico. Quer um exemplo? Quantas reuniões de zonais do comando de greve aqui em Feira de Santana houveram? Sim, pq Feira de Santana é uma zonal e tem uma representante do comando. Outra coisa, como é que se faz uma eleição em plena greve como foi feita? E por que fomos desqualificados naquele momento, inclusive por aqueles que insinuaram que nós estávamos plantando a dissenssão e a discórdia dentro da categoria quando defendíamos o NÃO abatimento dos 6,5% e o pagamento integral do reajuste como preconiza a Lei do Piso Nacional? E hoje admitem que a nossa representação sindical não é exatamente o que pensamos? De repente? Ter consciência de classe colega CEJAS é entender inclusive que o sindicato SOMOS NÓS, a categoria. Solicitar esclarecimentos ou prestações de contas ao sindicato em momento algum deveria ser visto como uma ofensa por quem quer que seja. É um direito do sindicalizado e um dever do sindicato e da diretôria. Poderia me estender aqui com o colega mas me dou por satisfeito e agradecido, mais ma vez, pelas palavras do mesmo com relação às nossas intervenções neste modesto espaço que visa ser mais uma contribuição a todos aqueles que esperam mais, muito mais, além das palavras - para que as pedras não falem por nós. Forte abraço.
ResponderExcluirERA PRA SER COMO NA GRECIA, ENO EGITO, GUERRA CIVIL PRA CALAR A BOCA DE CERTOS POLITICOS VCANALHAS
ResponderExcluirOlá "Anônimo". Obrigado pela sua intervenção. Queria dizer que até mesmo na Grécia antiga, Atenas, berço da democracia, nem todos podiam participar, a exemplo de mulheres, estrangeiros, escravos e crianças que não participavam das decisões políticas da cidade. Se é verdade que hoje a democracia é exercida de forma mais participativa, de governo do povo e para o povo, também é verdade que muitos dos representantes que nós elegemos e colocamos no poder hoje a desrespeitam. Veja o exemplo do governador do Estado ao não cumprir uma lei, a Lei Federal do Piso Nacional dos professores da rede pública, por exemplo. Cabe a nós estabelecermos o contraponto na medida que exerçamos nossa cidadania a fim de que prevaleça o nosso direito e o direito da coletividade, o Estado Civil de Direito que tanto falam. Não sei se através de uma guerra civil seria a melhor solução, mas respeito sua proposta. Acredito que precisamos ter um cuidado maior ao eleger nossa representatividade de classe, seja no sindicato, seja entre os políticos oportunistas, seja em colegas que muitas vezes se pronumciam como se dono da verdade fossem, desrespeitando o direito do outro. Repito, acredito que precisamos estabelecer o contraponto através do controle da sociedade por parte do povo, o famoso CONTROLE SOCIAL, através de cidadãos conscientes, assumindo as rédeas do nosso destino, entendendo que quem paga os políticos somos nós, quem elege governadores somos nós, quem elege as representações de classe, somos nós. Acrdito que assim estaremos de forma verdadeiramente democrática criando menos POLITICOS CANALHAS como vemos ai a solta e ainda gozando de regalias as nossas custas enquanto os professores e a educação pública vive em estado de miséria.
ResponderExcluirExiste muito mais nos bastidores da politica de modo geral que o publico não sabe ou não quer saber e vê apenas o que parece ser e os envolvidos nos debates falam sem ter todos os fatos!
ResponderExcluir