A quem interessa
que o Ministério Público não tenha poder de investigação criminal? Como
defender o MP das tentativas de enfraquecimento institucional, que
tantos prejuízos podem trazer à sociedade brasileira? Estes foram alguns
dos questionamentos discutidos na noite de ontem, dia 14, durante a
abertura do ‘XI Congresso Estadual do Ministério Público do Estado da
Bahia’,
que reúne até o próximo domingo, dia 17, na Praia do Forte,
procuradores e promotores de Justiça da Bahia e representantes de
entidades classistas do MP. O evento, promovido pela Associação do
Ministério Público do Estado da Bahia (Ampeb), foi aberto pelo
procurador-geral de Justiça Wellington César Lima e Silva e pela
presidente da Ampeb e em exercício da Associação Nacional do Ministério
Público (Conamp), promotora de Justiça Norma Angélica Cavalcanti.
Compuseram a mesa solene de abertura do evento o conselheiro do Conselho
Nacional do Ministério Público (CNMP), Alessandro Tramujas, e o
conselheiro eleito para o biênio 2013/2015, Marcelo Ferra; o presidente
do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG), Oswaldo Trigueiro; o
corregedor-geral do MP da Bahia, Franklin Ourives; e o deputado Carlos
Eduardo Vieira da Cunha, conferencista da noite.
Destacando que o assunto que mais mobiliza atualmente o Ministério Público Brasileiro é a luta contra a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional nº 37, a chamada ‘PEC da Impunidade’, o procurador-geral de Justiça Wellington César afirmou que “as nossas lideranças nacionais, tanto no âmbito institucional quanto no associativo, têm acuidade necessária para superação desse desafio”. Segundo ele, a ofensiva da PEC 37 talvez seja apenas a primeira de uma série de outras ofensivas contra a Instituição, que precisa convergir esforços, reforçar vínculos e aproveitar oportunidades como esta para discutir profundamente estas questões. Em seu discurso, a presidente da Ambep e em exercício da Conamp considerou que o trabalho é árduo e a luta difícil, mas “conseguiremos força contra essa tentativa de apequenar nossa Instituição”. “Nosso compromisso será sempre com a construção de um Ministério Público altivo e competente para servir exclusivamente à sociedade brasileira”, concluiu Norma Angélica.
Abordando o tema na conferência de abertura do congresso, o deputado Vieira da Cunha, que é procurador de Justiça do Rio Grande do Sul, alertou que a situação atual exige do Ministério Público uma intensificação do diálogo com os parlamentares, tarefa que deve ser feita pelos membros da instituição em todo o país. Elogiando as iniciativas que já vem sendo promovidas nacionalmente, inclusive a tentativa de mobilização social, ele frisou, porém, que são os parlamentares que efetivamente decidirão pela aprovação ou não da PEC 37, e que a imagem que eles têm do Ministério Público nem sempre é favorável. Inclusive, pontuou o deputado, existem outras propostas de emenda constitucional em tramitação no Congresso Nacional que são igualmente preocupantes para o MP, como a PEC 194/2012, que pretende retirar da instituição a exclusividade da promoção da ação penal pública. “As ações desenvolvidas são meritórias, mas não podemos esquecer que quem vota são os deputados. Quando a proposta for a plenário, ou nós teremos votos ou ela passará. Se 308 deputados federais votarem a favor da PEC, nós vamos perder”, alertou. “Nós não estamos em uma luta corporativa. Lutar contra a PEC 37 é lutar pelos interesses da cidadania, que não pode prescindir de uma instituição independente como o Ministério Público para efetivar a investigação criminal”, concluiu. Também participou da abertura do congresso, o procurador de Justiça e ex-conselheiro do CNMP Claudio Barros, dentre outras autoridades.
Destacando que o assunto que mais mobiliza atualmente o Ministério Público Brasileiro é a luta contra a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional nº 37, a chamada ‘PEC da Impunidade’, o procurador-geral de Justiça Wellington César afirmou que “as nossas lideranças nacionais, tanto no âmbito institucional quanto no associativo, têm acuidade necessária para superação desse desafio”. Segundo ele, a ofensiva da PEC 37 talvez seja apenas a primeira de uma série de outras ofensivas contra a Instituição, que precisa convergir esforços, reforçar vínculos e aproveitar oportunidades como esta para discutir profundamente estas questões. Em seu discurso, a presidente da Ambep e em exercício da Conamp considerou que o trabalho é árduo e a luta difícil, mas “conseguiremos força contra essa tentativa de apequenar nossa Instituição”. “Nosso compromisso será sempre com a construção de um Ministério Público altivo e competente para servir exclusivamente à sociedade brasileira”, concluiu Norma Angélica.
Abordando o tema na conferência de abertura do congresso, o deputado Vieira da Cunha, que é procurador de Justiça do Rio Grande do Sul, alertou que a situação atual exige do Ministério Público uma intensificação do diálogo com os parlamentares, tarefa que deve ser feita pelos membros da instituição em todo o país. Elogiando as iniciativas que já vem sendo promovidas nacionalmente, inclusive a tentativa de mobilização social, ele frisou, porém, que são os parlamentares que efetivamente decidirão pela aprovação ou não da PEC 37, e que a imagem que eles têm do Ministério Público nem sempre é favorável. Inclusive, pontuou o deputado, existem outras propostas de emenda constitucional em tramitação no Congresso Nacional que são igualmente preocupantes para o MP, como a PEC 194/2012, que pretende retirar da instituição a exclusividade da promoção da ação penal pública. “As ações desenvolvidas são meritórias, mas não podemos esquecer que quem vota são os deputados. Quando a proposta for a plenário, ou nós teremos votos ou ela passará. Se 308 deputados federais votarem a favor da PEC, nós vamos perder”, alertou. “Nós não estamos em uma luta corporativa. Lutar contra a PEC 37 é lutar pelos interesses da cidadania, que não pode prescindir de uma instituição independente como o Ministério Público para efetivar a investigação criminal”, concluiu. Também participou da abertura do congresso, o procurador de Justiça e ex-conselheiro do CNMP Claudio Barros, dentre outras autoridades.
ASCOM/MP – Telefones: (71) 3103-0446/ 0449/ 0448/ 0499/ 6502
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui sua opinião!