Professor Carlos Marins
Muitas empresas têm feito programas de acessibilidade e inclusão de
pessoas com deficiências (PCDs) e muitas têm encontrado uma velada resistência
por parte dos colaboradores em aceitar e acolher essas pessoas no ambiente de
trabalho. Pessoas com deficiências, na verdade têm desafios especiais que pela
própria condição são obrigadas a enfrentar.
Será justo os demais seres humanos lhes impor ainda mais um desafio - o
de fazerem-se aceitas e incluídas?
As recentes pesquisas têm mostrado que as pessoas
com desafios especiais não querem compaixão. Querem apenas ser respeitadas com
naturalidade, dentro dos limites que seus desafios lhes impõem.
Não se trata de sentir pena ou superproteger. Trata-se de conviver sem
preconceitos e sem falsidade, respeitando limites e dando oportunidades para
que essas pessoas se desenvolvam pessoal e profissionalmente e possam provar
para a sociedade e, mais ainda para si próprias, que são competentes e capazes
de contribuir com qualidade e participar da vida em comunidade com menos
restrições do que lhes impomos com nossa intolerância e exclusão.
As experiências de inclusão são muito positivas na maioria das empresas
e é preciso que elas se ampliem. Mas é preciso lembrar que essas pessoas são
iguais a qualquer outra - têm sentimentos, problemas, dificuldades de
relacionamento, assim como muitas virtudes. Como com qualquer pessoa é preciso
conviver respeitando a individualidade, nunca esquecendo que aquela pessoa tem
desafios especiais que só ela é capaz de avaliar e sentir.
Reveja seus conceitos! Pense
nisso. Sucesso!
As recentes pesquisas têm mostrado que as pessoas com desafios especiais não querem compaixão. Querem apenas ser respeitadas com naturalidade, dentro dos limites que seus desafios lhes impõem.
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