quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Sem disfarces...

Eu entendo tranquilamente quando uma adolescente sem maturidade me vem com colocações esdrúxulas e com comportamentos alienados. Reproduzem uma prática, uma ótica alienada. o que me decepciona e muitas vezes me irrita são pessoas adultas, ou aparentemente tidas como adultas, reproduzirem uma ótica, valores, conceitos e práticas alienadas. A despeito inclusive de sua formação. 


No caso particular da Educação Física não é diferente, mas nessa área os embates no sentido de uma necessidade de um aprofundamento, muitas vezes teórico, se faz necessário a fim de espantar o fantasma da ignorância. 

É preciso entender que a vida é composta de "fases" e que o corpo é único mas durante a vida teremos "fases" de "corpos", isso mesmo, "corpos" no plural. Desde a tenra idade como a do bebê. Ou o altivo viçoso e jovial até o velho corpo cansado. 

É evidente que haveria de se ter aqui o bom senso que falta a muitos: querem ter um corpo jovem para sempre, onde o apelo sensual e sexual reside. Assim, evitam as rugas, lançam-se mão de cosméticos, de cirurgias plásticas e de suplementos alimentares. Exageram. 

O corpo padece e não aguenta. 

É preciso sabedoria para viver mas sobretudo é preciso sabedoria para manter-se vivo. O ser humano não é um produto fragmentado e sim o holos, uma manifestação integrada não apenas ao ser mas muito mais. Daí a necessidade da harmonia. Harmonia no sentido de equilíbrio.


"Forçar" a natureza é um tipo de agressão. Uma cirurgia de redução de estômago é uma mutilação. Não se alinha ao universo ou se constrói "harmonia" através de uma agressão, de uma mutilação - muito pelo contrário - se cria um desequilíbrio. E ao final o preço pago pode ser muito caro! 

Não vou entrar em maiores detalhes, mas era isso que eu estava precisando escrever!

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