Depois das denuncias feitas de que a então candidata Dilma Rousseff sabia sim da existência do esquema chamado de "Petrolão" (e inclusive teve sua campanha de 2010 financiada pelo mesmo) a postura e o discurso da mesma foi que apoiaria as investigações, "custe o que custar", para que os envolvidos fossem punidos.
Deputado Enio Bacci (PDT-RS): denúncia de pressão da base (Reinaldo Ferrigno/Agência Câmara/VEJA) |
Não foi o que aconteceu ontem, terça-feira, 12/11.
Em uma manobra espúria o governo com a sua base aliada esvaziou a
primeira parte da reunião, na qual seriam votados os requerimentos de
convocação de Sérgio Machado, presidente licenciado da Transpetro, e de
Renato Duque, ex-diretor de Serviços da estatal. Após alguns encaminhamentos iniciais, quando o quórum estava completo e a oposição se preparava para a
abertura de uma reunião extraordinária na qual seriam votados
requerimentos de convocação de petistas, a Ordem do Dia do Senado teve
início surpreendentemente cedo e o presidente da CPI, senador Vital do
Rêgo (PMDB-PB), encerrou os trabalhos de forma incomum – a oposição
pedia que a sessão fosse apenas suspensa, o que tornaria possível a
votação dos requerimentos ainda na terça-feira.
Ou seja, para quem disse que não tem nada a temer, para quem chamou a revista VEJA de pregar o terrorismo eleitoral e se dizer vitima das denúncias feitas pela mesma, esse comportamento e tipo de manobra não parece vir de quem não deve explicações para a sociedade. No caso, o governo e quem a dirige, a presidente Dilma.
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