o ocidente ainda esta chocado com o atentado feito por extremistas radicais islâmicos a sede da revista humorista francesa Charlie Hebdo. Este choque reside primordialmente no fato de ser difícil para nós ocidentais entendermos de como simples charges, desenhos e sátiras publicadas pelo referido jornal relativamente desconhecido poderia suscitar atitudes tão extremas quanto a que vimos noticiadas nos jornais e mídias internacionais.
A motivação seria nada mais nada menos as ofensas feitas pelo referido jornal ao profeta Maomé através das charges, uma ofensa direta ao Islã, aos seus seguidores e a toda comunidade muçulmana.
Antes do choque, no entanto, os ocidentais deveriam procurar entender mais a mentalidade e os valores muçulmanos. Foi o que eu tentei fazer. Jihadistas, salafitas e outros ramos islâmicos, alguns deles muitos conservadores, que não possuem liberdade de expressão, não ouvem música, não assistem televisão, não há mistura entre homens e mulheres e que possuem uma forte influência da religião na política no chamado estado teocrático, possuem em sua veia valores religiosos extremamente profundos e que não permitem determinados tipos de afrontas, de desrespeito, de insultos.

Me incomoda ver as charges do referido tabloide enfiando uma cruz na região anal dos símbolos do cristianismo, os dogmas do pai, filho e espírito santo. Aliás, me incomodam não! chocam. Mas a vaca na Índia é um animal sagrado e nem por isso nós vemos extremistas indianos explodindo churrascarias no ocidente ou na sedes da Mac Donald.
Acredito também que há e houve um desrespeito enorme ao Islã ao serem publicadas as referidas charges que ofendem a imagem do profeta Maomé e de seus seguidores.
"Existem outros meios de se indignar", "Nada justifica a violência", "Poderiam ter entrado com um processo contra a revista" - dizem muitos e esses argumentos funcionariam se estivéssemos falando de sociedades mais avançadas. Não no caso dos países árabes regidos pela crença no Islã. Na maioria destes países a alternância de poder só é possível com derramamento de sangue, por exemplo. Eles não possuem o mesmo tipo de entendimento das coisas e de valores como nós ocidentais. Tribunal? Processos? Liberdade? Existem passagens no livro sagrado muçulmano que regem a constituição de alguns de seus países onde, entre outras coisas, o apedrejamento é uma das punições contra certos tipos de violações de conduta. Está assustado? Houveram épocas que países orientais hoje cristãos adotavam a mesma conduta.
"Existem outros meios de se indignar", "Nada justifica a violência", "Poderiam ter entrado com um processo contra a revista" - dizem muitos e esses argumentos funcionariam se estivéssemos falando de sociedades mais avançadas. Não no caso dos países árabes regidos pela crença no Islã. Na maioria destes países a alternância de poder só é possível com derramamento de sangue, por exemplo. Eles não possuem o mesmo tipo de entendimento das coisas e de valores como nós ocidentais. Tribunal? Processos? Liberdade? Existem passagens no livro sagrado muçulmano que regem a constituição de alguns de seus países onde, entre outras coisas, o apedrejamento é uma das punições contra certos tipos de violações de conduta. Está assustado? Houveram épocas que países orientais hoje cristãos adotavam a mesma conduta.
Muçulmanos são em sua maioria pessoas de bem, que querem ter sua vida, sua família, criar seus filhos e serem felizes como nós cristãos. É um dos povos mais antigos da face da terra e de uma cultura das mais importantes já vistas.
Mexeram com o pessoal errado! Colheram o que plantaram, infelizmente.
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