Fonte: Tribuna Feirense
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Para muitas culturas, crianças gordinha é sinal de saudável.Pais obesos têm menor percepção sobre o problema nos filhos |
A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou na semana passada que o
número de crianças obesas, com menos de cinco anos de idade, saltou de
31 milhões em 1990 para 41 milhões em 2014, um crescimento de 30%.
Segundo o relatório desta organização, as causas do crescimento
vertiginoso da obesidade infantil estão diretamente relacionadas à
adoção de um modelo alimentar que privilegia a alimentação
desbalanceada, alto consumo de produtos processados consequentes de
hábitos e estilo de vida, por conta da crescente concentração
populacional nos centros urbanos - distantes das áreas de produção de
alimentos - e da industrialização, que persegue a economia de escala.
Além disso, fatores biológicos, menor atividade física nas escolas e à
desregulamentação do mercado de alimentos contribuem para esse aumento.
Ainda segundo o documento, os países em desenvolvimento têm os piores
indicadores. “A criança deve começar, desde a mais tenra idade, a ter
hábitos alimentares saudáveis e, neste sentido, as autoridades da saúde
devem determinar a adoção de políticas nutricionais, predominantemente
nas redes de ensino pública e privada, tornando jovens estudantes,
agentes das melhores práticas alimentares, inclusive como referência
para familiares adultos”, destaca Pedro Oliveira, diretor médico da
ePharma, empresa líder no mercado de assistência de benefícios
farmacêuticos.

O sedentarismo é outra característica das novas gerações. O médico da
ePharma destaca a crescente substituição de atividades físicas pela
utilização de equipamentos tecnológicos e “games”. “É preciso reverter urgentemente esse hábito. A dominância deste perverso binômio: sedentarismo/má alimentação
projeta futuras gerações com substancial prevalência de pessoas com
problemas cardiovasculares, entre tantos outros vinculados diretamente à
obesidade”, explica o especialista.
Em resumo, as dicas são muito simples. “Reduzir a ingestão de alimentos processados, aumentar o consumo de produtos in natura e praticar atividades físicas. Pequenas mudanças trazem resultados ao longo dos anos”, pontua Dr. Pedro Oliveira.
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