Era uma vez, num determinado reino vivia um velho sábio. Ele era o
mais sábio dos sábios e nenhuma questão que lhe fosse levada ficava sem
solução. Ele sabia tudo de tudo.
Existia nesse reino um rapaz que não se conformava com isso. Ele não
aceitava o fato do sábio conseguir decifrar qualquer enigma, fosse ele
qual fosse. Durante muito tempo o plebeu ficou arquitetando uma forma de
pregar uma peça no sábio.
” Tem que existir uma forma de enganar o sábio. Ninguém sabe tudo de tudo “… pensava ele.
Até que um dia ele descobriu uma forma, a qual nem mesmo o mais sábio dos sábios teria saída.
“Colocarei em minhas mãos, levemente fechadas, um pequeno pássaro
vivo e perguntarei ao sábio se o pássaro está vivo ou morto. Se ele
responder que está morto, eu abrirei as mãos e o libertarei para o vôo.
Se ele responder que está vivo, eu o apertarei com os dedos e o matarei.
O sábio não terá saída.
Assim fez.
Diante do sábio ele procedeu como acima exposto, perguntando se o pássaro estava vivo ou morto.
O sábio olhou profundamente nos olhos do rapaz e respondeu:
“Meu bom homem, a vida desse pássaro está em suas mãos “.
A decisão é sua!
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