Mais uma vez sindicatos de professores sinalizam com mais uma greve. A Universidade Estadual de Feira de Santana, que reelegeu seu reitor esta semana (03/04/2019) já se mobiliza com paralisações nesse sentido. A rede municipal de Feira de Santana acabou de sair de uma greve decretada como ilegal pela justiça com um aumento salárial pífio de 4% e sem atingir o sucesso com relação a motivação principal da categoria que segundo o sindicato seria o plano de carreiras do professor da rede do município.
Ano sim, ano
não e a sociedade e os alunos da rede pública no município e do estado
se veem a mercê da necessidade de lançar mão de um instrumento legítimo
de reivindicação de classe, é verdade, mas um tormento no que se refere a
formação dos alunos, ao calendário escolar, a educação como um todo.
O
problema é que ao final, nada se consegue!
Quando caminhoneiros
paralisam suas atividades por apenas 05 dias, 10 dias, o país vira um
caos, decretos são expedidos e julgados a fim de viabilizarem suas
exigências. Professores são mais desvalorizados do que caminhoneiros com todo respeito a essa nobre classe trabalhadora. Na pior educação do Brasil, aqui na Bahia, já fizemos greves de 3 meses e a derrota foi
total, com desconto de salários e perseguições a professores, como
quando o então governador Jaques Wagner (hoje Senador) chamou professor de vagabundo na época!
Precisamos enquanto categoria rever essa estratégia sindical, sindicato este que por sinal apóia e apoiou este mesmo governo do estado nas ultimas eleições, o que é no mínimo anacrônico!Um governo do estado que há anos não
reajusta (reajuste e não aumento) o salário do professor da rede
estadual conforme é previsto em lei e absolutamente nada acontece a não ser prejudicar a vida de professores, alunos e do calendário escolar como foi dito!
Nada muda? Vai ser assim sempre? Até quando os professores e suas respectivas representações sindicais vão se portar dessa forma ou até quando os governos não tratarão a educação da forma que a mesma merece?
Especialistas afirmam que o problema da educação no Brasil está comprometendo inclusive a capacitação de mão-de-obra para os problemas criados pelas necessidades da sociedade moderna advindos de um mundo\mercado de trabalho que evoluiu e evolui muito rápido e é extremamente competitivo.
Será que privar os alunos do direito a educação por dias, meses, é a melhor forma de resolver estes problemas haja visto que essas greves tem se mostrado ineficazes perante os legisladores? O que dizem os pais dos alunos? O que dizem os alunos?
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