quarta-feira, 29 de julho de 2020

Vergonha alheia



Eu sinto vergonha! Sinto vergonha alheia! Sinto vergonha que de dentro de um semelhante a mim possa eclodir posturas tão cruéis, tão vis e desequilibradas! Sinto vergonha do homem! Ora, sou heterosexual. Apaixonado pelas mulheres! Enquanto um hetero normal tenho em mim a normalidade biológica e psicológica dos desejos e necessidades entendedo aí a existência de um jogo erótico e porções de fantasia natural de macho e fêmea. Homem e mulher! Mas os relatos da ministra dos Direitos Humanos me causam vergonha! Vergonha que o homem possa ser tão mal e perverso e desequilibrado e cruel. Afinal, o que passa pela cabeça de um homem atendente atração sexual por um bebê?

O que pensar de um sujeito capaz de erotizar com um bebê de meses com desejo de estupra-lo? Um anjo de Deus...inocente e indefeso... com a conivência da mãe?

Impossível não pensar. E ter vergonha. E chorar! O quanto o ser humano pode ser baixo, rasteiro...doente!

Eu sei que a minha percepção não ultrapassará apenas a minha indignação. Que por certo encontrarão outros indignados. Mas o fato é enquanto houverem cães, aliás, cães não porque adoro cães, enquanto houverem vermes em forma de homens a agirem dessa forma apenas haveremos de nos penitenciarmos nessa indignação. E só!

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