A espontaneidade ou impulsividade de membros do governo Bolsonaro pode trazer transparência e verdade a muitos dos seus eleitores mas também correm o risco de que, em tempos de redes sociais, ao não submeter essas falas e postagens a uma assessoria especializada, cometer uma série de erros crassos de português ou a gestos absurdos como reproduzirem textos atribuídos a oficiais nazistas como no ultimo incidente envolvendo o secretaria da cultura Roberto Alvim.
Não sei se por ingenuidade ou por impulsividade o agora ex-secretário Alvim em um momento de extrema infelicidade da qual não pode se retratar foi vitima de um infiltrado dentro do próprio governo ou até mesmo de um assessor mau caráter. Teoria da Conspiração? Não, nobre leitores. São os fatos! Sim, ou todo esse fiasco foi criado por um infiltrado da esquerda no governo ou um simpatizante de extrema direita com clara intenção de promover um estrago no governo Bolsonaro, a a cabeça do próprio secretário e a necessidade de retratação imediata feita pelo próprio presidente da república em pessoa. Fato é que esse descuido representou mesmo não apenas a demissão do referido ministro mas um pouco mais de alimento para que a oposição caísse massivamente em cima do governo Bolsonaro, quando já não bastassem as crises forjadas através de pautas bombas da imprensa como as chamadas crises do meio-ambiente e agora a tal da crise do INSS de uma esquerda ávida e bem nutrida por um texto regado ao extremismo com direito até a trilha sonora de Wagner, a mesma ouvida por Hitler e seus ascetas.
Todo o ambiente aliás reproduzia o tal discurso do ministro de Hitler onde nos detalhes a posição do quadro e a bandeira nacional estavam minunciosamente posicionadas. A imagem semelhante à do ministro nazista Joseph Goebbels, com tudo milimetricamente pensado: foto presidencial no alto, bandeira do Brasil à direita, um crucifixo à esquerda, a Cruz de Lorena, um símbolo medieval da resistência relacionada à fé cristã que já foi usado por missionários. Coincidência?
Difícil vai é explicar isso pras sociedade.
É obvio e absolutamente absurdo acreditar que um ministro do governo Bolsonaro reproduzisse nos dias de hoje conteúdo qualquer com ideais nazistas que remonte aqueles momentos tristes da nossa história. O mesmo ministro que a bem pouco tempo nomeou um negro para a presidência da Fundação Palmares que entre outras coisas foi logo afirmando que essa mesma fundação não deveria existir bem como o Dia Nacional da Consciência Negra. Não precisa dizer nem relembrar aqui o que houve então.
Será que o ministro apenas reproduziu ao que lhe foi induzido aproveitando-se provavelmente do desconhecimento, do descuido, da falta de cuidado e de assessoria na revisão dos pronunciamentos de autoridades seja no ministério da cultura, da educação e algumas vezes na fala do próprio presidente?
O senhor presidente Jair Bolsonaro bem como seus ministérios não poderiam se abster dessa assessoria e de checar de forma minuciosa quem são esses seus assessores sob o risco de cometer (ou de continuar cometendo) erros tão absurdos como o ocorrido no caso do ministro da cultura. Tal ação deveria ser vista com a mesma necessidade de austeridade com a qual vem conduzindo seu governo!