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quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Conheceis a verdade e... não crie sofrimentos desnecessários!

Tive a tempos atrás uma amiga que carregava um peso na consciência enorme nas costas sem a menor necessidade. Sem maiores detalhes, ela vivia com uma forte dor no peito em função de ter cometido um aborto em determinado período de sua vida pessoal, dado as circunstâncias em que a vida dela se apresentava. Sua completa ignorância espiritual a impedia de identificar a verdadeira natureza das coisas. Sua formação religiosa, provavelmente católica, impregnou nela a ideia de que aborto é crime e ela ao abortar simplesmente assassinou o feto que ali se encontrava. Matou o próprio filho? Uma vida? Bem, não é bem assim! Antes de tudo é necessário dizer que as pessoas são diferentes e cada caso é um caso. As histórias e os resgates são peculiares a história e as necessidades de cada um em seu ciclo evolutivo, em seu desenvolvimento em direção a descoberta de sí mesmo. 

Dito isso eu expliquei pra ela o seguinte. No mundo espiritual as relações que determinam o processo de reencarnação de um espírito obedece a determinados critérios. O espírito que vai encarnar em um feto, a depender do grau evolutivo dele, visita algumas vezes o feto e não se aprisiona dentro do invólucro carnal definitivamente como muitos acham. 

Após consumado o ato carnal entre os futuros pais e mães, no momento em que há a fecundação no útero materno inicia-se o processo de preparo daquele corpo carnal e do espírito que habitará nele. No caso de espíritos muito evoluídos via de regra encarnarão para cumprir uma missão, via de regra eles mesmos acompanham o desenvolvimento desse feto, desde as primeiras divisões celulares. Já os menos evoluídos, até mesmo por uma limitação perispiritual podem (repito, podem) ter esse acompanhamento do feto gerenciados pelos seus mentores que o auxiliam no processo reencarnatório, imprimindo ai as características necessárias aos futuros resgates cármicos que este espírito necessitará na execução da sua jornada redentora. 

São nesses momentos de preparo do corpo somático que alguns desenvolve-se com alguma anomalia, deficiência etc. Eis o motivo, a explicação grosseira, de nascerem deficientes físicos, autistas etc. Além de outros detalhes peculiares. O resgates dos autistas é em particular relacionados a causas mais profundas. Mas o fato é que o espirito ele não fica preso no feto e com o desenvolvimentismo desse, não se acopla diretamente dentro do corpo do bebê já no momento da fecundação e até mesmo depois do nascimento do bebê. No entanto, o elo de resgate entre os pais e o espirito que iria nascer através daquele feto não cessa mesmo com o aborto. 



O que eu disse a ela foi isso. Primeiro, ao cometer o aborto nas semanas iniciais da gravidez ela não agrediu o espírito que iria encarnar naquele corpo logo não agrediu a vida que ali existia, a alma propriamente dita. Ela abortou um aglomerado de células, o animal humano biológico em suas fases iniciais  de  desenvolvimento é verdade, mas um ser sem alma, como os acéfalos. Há que se levar em consideração também o contexto. As circunstancias de vida e o que levou a pessoa, no caso, a mãe, a abreviar a vida do feto da forma como ela o fez. Um tempo depois ela engravidou de novo e eu disse a ela que provavelmente o espírito que iria encarnar naquele feto que ela abortou migrou para esse feto que originou o filho que ela teve depois. O que eu não disse a ela e não cabe aqui foram outros detalhes referentes ao próprio filho dela que ela mesmo já havia me descrito mas que também não vem ao caso.


Nem precisa me dizer como essa minha amiga se emocionou. Tirou das costas um peso do qual não se livrara desde muito tempo. Suas vistas se abriram para um entendimento muito mais amplo, ficou muito mais feliz e leve. Seu contato com a verdade a libertou das amarras da mágoa, da amargura de pensar que cometeu um crime quando pode ter sido, na verdade, vitima.

Não somos seres materiais tendo experiências espirituais. Somos seres espirituais tendo vivências materiais. O corpo que possuímos não passa de um empréstimo dentro da imensa misericórdia divina que nos a graça com uma nova oportunidade de redenção dentro da infinita misericórdia e do amor do nosso pai supremo. Nossa tradição ocidental judaico cristã, nosso tremendo orgulho e egoísmo nos impede de vermos a realidade é verdade e lidamos diariamente com uma série de distorções, de posturas e comportamentos equivocados dado a nossa enorme ignorância. Sofremos por ignorância. Sofremos por cultivarmos uma mente equivocada. Sofremos por que não buscamos a luz do entendimento maior. Criamos nosso próprio sofrimento. 

Namastê! Muita Paz!