Biaggio Talento, A Tarde
A Promotoria de Defesa da Moralidade Administrativa e do
Patrimônio Público do Ministério Público do Estado abriu “procedimento
investigativo preliminar” para apurar “possíveis irregularidades na
contratação emergencial da empresa Abais Conteúdos Educativos 8:
Produção Cultural Ltda” pela Secretaria de Educação da Bahia. O
contrato, no valor de R$ 1,6 milhão, tem o objetivo de organizar 384
aulões preparatórios para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para
os alunos do terceiro ano da rede estadual de ensino, que sofrem as
consequências da greve dos professores, que hoje completa 91 dias.
Conforme a promotora Rita Tourinho, do MP-BA, a providência inicial do
caso foi enviar ofícios à Abais e à Secretaria de Educação solicitando
esclarecimentos de alguns pontos do contrato. “O que chama mais atenção é
a notícia do valor da hora/aula, de R$ 250, que vem sendo informado
pela imprensa. E um valor muito além do que é pago, inclusive em cursos
de pós-graduação na Bahia”, declarou, explicando que foi pedida empresa
contratada a planilha de custos e serviços do contrato com a relação dos
professores e suas respectivas remunerações. Em relação à contratação
emergencial sem licitação, a promotora ponderou que, a princípio, é uma
modalidade justificável em função da greve dos professores estaduais.
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