segunda-feira, 2 de julho de 2012

Sobre Educadores, Manipuladores e Canalhas




Por Carlos Almeida

"Minha militãncia política, meu projeto histórico de homem e de sociedade, foi pautada no campo do real e do concreto e não do virtual. Não será com atitudes como estas que essas pessoas irão me fazer desistir dos meus ideais. " 


Ontem fui vitima mais uma vez de uma manifestação solene de estupidez e ignorãncia aqui dentro das redes sociais, em particular, no Facebook, durante essa greve. 

Pra meu espanto,  fui sumariamente banido, expulso de um grupo de debates no Facebook chamado de "educadores do estado da bahia", criado por uma senhora que não convém citar aqui o nome, mas que convém citar que, por debaixo de um discurso jeitôso, que alega expressar clareza, principalmente quando faz críticas abertas ao Sindicato APLB, ao PCdoB e ao PT nesta greve, afirmando ser defensora da liberdade de expressão, de um outro modo de ação e de manifestação dos sujeitos e dos seus direitos. 




Tudo máscaras. Mas as máscaras uma hora caem. Estes que defendem a honestidade. Estes que dizem defender a democracia, estes que criticam as ações atuais do governo Jaques Wagner, do PT e do PCdoB etc. agem da mesma forma, ou até pior. Eu diria pior mesmo por que criticam e possuem neles o objeto de suas críticas. Eis o hipócrita. Não me surpreendem.

Dizem denunciar manipulações mas agem como manipuladôres. Dizem militar no ambito da clareza e do respeito mas é nos recôndidos e nos conchavos das ações individuais em detrimento do coletivo que rastejam como víboras perversas. Seu olhar e seu ponto de vista deve ser o único a ser preservado, pois se consideram iluminados. Pronto. Está criado mais um perfil de uma ditadora, que se crê libertária.

Covarde, não teve ela mesmo coragem de me banir do grupo então delegou poderes de moderador a um outro professor, palerma, um dos seus seguidores a aplaudí-la nas suas estoitices, a fim de que este, que nutria mágoa por ter tido seu perfil bloqueado por mim anteriormente, pudesse revidar com o conssentimento de sua comparsa. Se merecem.

Nesse antro de vaidades e de orgulho, através de uma abstração lúcida não surpreende os motivos pelos quais esta senhora não é levada em consideração tanto pelo Rui Oliveira, atual diretor da APLB assim com os demais diretores e muitos dos colegas professores quando a ouvem se pronunicar. Aliás, onde estavam quando houve a composição de chapas para as eleições do sindicato ue tanto criticam? Estavam em suas zonas de confôrto.


Como respeitar aqueles que dizendo-se defensores do respeito, desrespeitam? Da opressão, oprimem? Do cerceamento da liberdade e agem de forma arbitrária, golpista?

Educadôra? Querem palco. Querem seguidores. Querem público que lhes afague o ego e que lhes preencham o seu vazio interno de vaidade ante suas conjecturas e elocubrações. Os devaneios e a articulação verbal são armas poderosas a enganar os incautos, principalmente os mais novos, pelos quais é venerada e como hoje um certo aprofundamento em leituras requer um capricho e um certo zêlo, na falta deles como substrato ao dicernimento, pongam na oratória da fanfarrona, manipulados.

Sigo em frente. Não foi a primeira vez. Espero que seja a última. Sem querer cai numa dessa de novo. Com atôres diferentes, mas o mesmo enredo, o mesmo perfil de personagens.

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