A denúncia do Ministério Público Federal divulgada hoje afirma que o ex-prefeito Tarcízio Pimenta recebeu R$ 188 mil e 500 de propina para que a prefeitura desapropriasse um terreno da empresa MSA Incorporadora de Imóveis e Imobiliária.
O terreno foi desapropriado pela prefeitura pelo valor de R$ 751.410,00.
Ou seja, a propina corresponderia a 25% do valor pago pelo terreno, que
segundo o governo divulgou na época, destinava-se a um conjunto
habitacional para servidores, que nunca se concretizou.
A MSA tem as iniciais de Mirela Silva Araújo. Além de superintendente da cooperativa Subaé,
ela dirigia a incorporadora, que teve o terreno desapropriado pelo
município, “mediante pagamento de propina ao então prefeito municipal”,
segundo o Ministério Público.
Para
o pagamento da propina, uma outra fraude foi cometida. O dinheiro foi
liberado em forma de crédito para o então assessor de Pimenta Júnior, no
valor de 188,5 mil reais. “Lourival ordenou, juntamente com Tarcízio
Pimenta, que
Mirela usasse do acesso que dispunha no sistema informático da
cooperativa de crédito para, mediante a alteração fraudulenta do titular
da conta bancária mantida por Marcos Paulo Silva de Oliveira, ocultar e
dissimular a natureza e a movimentação dos R$ 188.500,00 provenientes
de crimes contra a Administração Pública e contra o sistema financeiro
nacional.
Na Nota de Esclarecimento
que divulgou na tarde de hoje, o ex-prefeito não tenta explicar as
acusações diretas feitas pelo MPF. Limita-se a dizer que é honesto e que
a prefeitura já operava com a cooperativa de crédito no mandato do
prefeito anterior, que era José Ronaldo (a conta bancária da prefeitura
no Subaé Brasil foi apontada pelo MPF como ilegal).
As informações são do Jornal Tribuna Feirense \ Feira de Santana - Ba
As informações são do Jornal Tribuna Feirense \ Feira de Santana - Ba
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui sua opinião!