sexta-feira, 29 de março de 2019

Lider espírita Clóvis Nunes é condenado a 9 anos de prisão!

lider espírita e palestrante Clovis Nunes



O líder espírita Clóvis Nunes foi condenado a mais de 9 anos de prisão por participar de um esquema de desvios de dinheiro da campanha nacional de desarmamento. O espírita que se autointitulava consultor da Rede Globo para assuntos espirituais ficou conhecido nas tardes de domingo em pleno horário nobre por ser o coordenador e idealizador da "Caminhada pela Paz" pertencente a campanha "PAZ PELA PAZ" instituição conhecida pelo nome MOVPAZ. Veja a reportagem do portal G1:

"O coordenador da ONG MovPaz Brasil Clóvis Nunes, o irmão dele, Carlos Alberto, e o coronel Martinho Nunes, foram condenados, nesta quarta-feira (27), por participar de um esquema de fraude da campanha do desarmamentodo Ministério da Justiça na cidade de Feira de Santana, no ano de 2013. Somadas, as penas chegam 24 anos de prisão.

De acordo com o Tribunal Regional Federal (TRF), Clóvis foi condenado a 9 anos e 7 meses de reclusão, Carlos Alberto foi condenado em 12 anos e 6 meses e Martinho Nunes foi condenado a 2 anos e 1 mês. Outras quatro pessoas que respondiam ao mesmo processo foram absolvidas.

O G1 não conseguiu contato com as defesas dos acusados nesta quarta. Os suspeitos foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) durante a Operação Vulcano, da Polícia Federal, realizada em Feira de Santana, no ano de 2013. A Campanha Nacional de Desarmamento foi lançada à época com a intenção de recolher o maior número de armas de fogo em todo o Brasil.

De acordo com a investigação, o golpe era feito com a inserção fraudulenta de dados de armas inexistentes no sistema "Desarma", para gerar um pagamento. A PF apontou, por exemplo, cadastramento de armas artesanais como se fossem de fabricação industrial, a fim de gerar valores que podiam variar de R$ 150 a R$ 400.

A polícia disse, à época, que divisão de armas em Brasília detectou que Feira de Santana estava arrecadando 14% de todas as armas arrecadadas no país, mais de que a cidade de São Paulo e a cidade do Rio de Janeiro, o que levantou suspeita.

A operação Vulcano foi realizada em novembro de 2013, em três cidades da Bahia, e em Fortaleza. Foram cumpridos, na ocasião, 23 mandados, sendo seis de prisão temporária, cinco de condução coercitiva e 12 de busca e apreensão."



Ao portal ACORDACIDADE aqui de Feira de Santana o religioso deu outra versão mais ampla, se dizendo inocente e que vai recorrer da decisão da justiça e ficou em silêncio durante todo o andamento do processo porque esperava com muita expectativa que fosse inocentado. Clóvis explicou como era a sua atuação na campanha do desarmamento e frisou também que nunca emitiu nenhuma guia para a indenização de armas.

“Esperei em silêncio esse tempo todo apostando mesmo, com a expectativa muito alta de que a minha inocência seria revelada pela justiça e eu tinha fé na minha absolvição, em provar logo na primeira instância, mas fui tomado por perplexidade - eu minha família, os amigos e até meus advogados ficaram perplexos - porque no processo não tem nenhuma prova contra mim e todas as informações dos crimes aos quais eu fui indiciado pelo delegado da Polícia Federal na época, todos eles foram destituídos. Fui condenado com uma pena altíssima de 9 anos e 7 meses por um crime que eu não cometi”, ressaltou.


Na opinião de Clóvis as denúncias que envolveram o seu nome e sobre as fraudes nas indenizações das armas tiveram como objetivo enfraquecer a Rede Desarma Brasil e foram também uma forma de manchar a sua reputação e imagem.


“Se tinha uma campanha, uma portaria para não arrecadar arma artesanal, a portaria não chegou ao nosso conhecimento. Inclusive o coordenador nacional da campanha Antônio Rangel Bandeira que depôs a meu favor na audiência da Justiça Federal, disse que também não sabia da portaria, não chegou ao conhecimento dele nem na ONG Viva Rio, nem em São Paulo. Então essas armas caseiras a gente tinha uma pilha na Casa da Paz que a gente nem mandava para a polícia e então nós não tínhamos como saber que não eram pagas. Eu não posso ser responsabilizado pelo pagamento da arma, até porque quem tinha o pagamento da arma era a Polícia Militar”, salientou em entrevista ao Acorda Cidade.

Sobre a denúncia de que teria recebido dois milhões de reais através de fraudes durante a campanha, ele esclarece que não há provas em relação a isso e inclusive o seu sigilo bancário foi quebrado. Assim como o sigilo bancário do seu irmão Carlos Alberto, e o coronel Martinho Nunes, que também atuavam na campanha e foram condenados a prisão. Carlos Alberto a respectivamente a 12 anos e 6 meses de prisão e Martinho Nunes condenado a 2 anos e 1 mês.

“O corpo de delito do crime nunca existiu e esse dinheiro nunca foi desviado. Isso é um grande engano e ninguém esconde dois milhões, alguma coisa está errada. Não temo a prisão porque sou inocente e como tenho direito a recorrer eu estou do lado da verdade. A verdade sempre aparece e eu confio na justiça. Ela existe. A verdade sempre prevalece eu tenho certeza absoluta que minha inocência será reconhecida. Estou respondendo por um crime que eu não cometi, o que eu fiz foi tentar desarmar o meu país, a minha cidade, a minha região e tentar reduzir homicídios. O meu trabalho foi sério era um trabalho verdadeiro. As pessoas que entregaram as armas receberam suas guias e nunca teve nada de guia de arma inexistente. O delegado acusou que pagamos 8 mil armas e isso não é verdade. Nos autos não têm nenhum documento que prove isso”, finalizou. 


Eu só digo uma coisa! A penitenciária tá cheia de inocentes!
Edição especial: "Quem é Clovis Nunes?"



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