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segunda-feira, 4 de maio de 2020

Depoimento do Moro acabou em pizza!




Depoente Sérgio Moro comendo pizza com delegados de acusação dentro da própria Polícia Federal em Curitiba pode? Pode sim!!!! Valor da conta? Quase R$ 300 cuscuz ...princípio da impessoalidade? ZERO!


Segundo foto que rolou nas redes, o pedido da pizza no depoimento de Moro foi feito pelo delegado Mauricio Grillo. Ele está na equipe da Lava Jato do então juiz Moro desde 2014. Foi punido em 2018 por falhas na sindicância que apurava grampo ilegal na cela de Alberto Yusseff. 

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Em acórdão, desembargador votou a favor da minha reintegração, mas secretaria da educação não cumpre...

O tribunal de justiça do estado da Bahia desde agosto de 2019 julgou mandado de segurança impetrado contra a secretaria da educação do estado da Bahia no que se refere a minha reintegração ao quadro de professores da rede estadual bem como restauração dos meus direitos estatutários enquanto servidor público, inclusive plano de saúde PLANSERV e em um acórdão votado pelo desembargador BALTAZAR MIRANDA SARAIVA. 

A secretaria da educação do estado insiste em recorrer, muito embora tenha tido seus embargos negados reiteradamente. Continuo aguardando uma posição da secretaria da educação do estado que  acha que assim está a me punir por algo pelo qual sou inocente e por nada ter feito de errado, pois apesar do desembargador já ter encaminhado no sentido da minha reintegração estão aguardando o julgamento do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) por parte da procuradoria geral do estado da Bahia, ou seja, ignoram o parecer do desembargador e se atêm ao parecer da procuradoria! ISSO É LEGAL?



Se em votação em acórdão o desembargador votou em direção ao meu retorno imediato ao trabalho, qual o motivo, interesse, motivação da secretaria da educação do estado em não cumprir o que a justiça determina? 

domingo, 19 de janeiro de 2020

Em decisão, juiz diz que país vive "merdocracia liberal neofacista"

O ser humano Weintraub no cargo de Ministro da Educação escreve "imprecionante". O ser humano Moro no cargo de Ministro da Justiça foi chamado de "juizeco fascista" e abominável pela neta do coronel Alexandrino. O ser humano Guedes no cargo de Ministro da Economia ameaça com AI-5 (perseguição, desaparecimentos, torturas, assassinatos) e disse que "gostaria de vender tudo". O ser humano Damares no cargo de Ministro da Família defende "abstinência sexual como política pública". O ser humano Bolsonaro no cargo de presidente da República é acusado de "incitação ao genocídio indígena" no Tribunal Penal Internacional.”
Assim começa a fundamentação de decisão do juiz do trabalho substituto Jerônimo Azambuja Franco Neto, da 18ª Vara do Trabalho do TRT da 2ª Região, que julgou procedente a ação do Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro e Similares de São Paulo e condenou um restaurante à observância de cláusulas normativas referentes ao piso salarial normal, ao seguro de vida e acidentes em grupo com cobertura mais elevada, à obrigatoriedade da homologação das rescisões contratuais junto ao sindicato-autor, à concessão e manutenção de assistência funerária. O juiz também condenou a parte reclamada a pagar indenização por danos morais coletivos e honorários advocatícios.

Ao analisar o caso, o magistrado define a realidade brasileira como “merdocracia”. “O sufixo "cracia" significa poder e domínio. Já o substantivo "merda" pode significar excrementos orgânicos, alguém pejorativamente ou interjeição de sorte no meio cultural (a ser vítima de diversas censuras, como no caso do filme Marighella, censurado no Brasil, ou na censura judicial ao Especial de Natal do Porta dos Fundos). A acepção aqui privilegiada é aquela quando referida a uma merda feita, uma cagada, ou seja, fez algo errado. Em suma, merdocracia vem a sintetizar o poder que se atribui aos seres humanos que fazem merdas e/ou perpetuam as merdas feitas. E tudo isso em nome de uma pauta que se convencionou chamar neoliberal, ou seja, libertinar a economia para que as merdas sejam feitas. Mas há a merda fundamental por trás dessa pauta. A existência do Estado nos marcos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e da Constituição do Brasil (1988) é voltada à promoção da igualdade e dos direitos humanos fundamentais, elementos de inteligência odiados pela ignorância merdocrata”, argumenta.
O texto da sentença também afirma que as pessoas são “bombardeadas pelas merdas (como no caso das fake news) de modo a se construir uma identidade fascista. Cada um se torna seu próprio algoz e/ou algoz dos demais movido pelo ódio ao indesejado”.

Ele também critica o procurador da República Deltan Dallagnol que, segundo ele, “imbuído da lucratividade com suas palestras e holofotes (como revela The Intercept Brasil), propagou fazer jejum para o aprisionamento de Lula em um sistema penal, como já dito, fracassado e racista no Brasil. Cabe lembrar que Jesus Cristo vivia como mendigo nômade a perambular na pobreza, amava os odiados, como leprosos e prostitutas, e foi crucificado pelo sistema penal da época”.
O magistrado argumenta que a “merdocracia neoliberal neofascista está aí para quem quiser ou puder ver". "A ela esta decisão não serve, pelo contrário, visa a contribuir para sua derrocada." Por fim, o juiz afirma o lugar de fala de sua decisão não é voltado ao mercado e nem ao lucro, mas “ao trabalho humano digno voltado à igualdade e aos direitos humanos fundamentais”.