terça-feira, 1 de setembro de 2020
O NOVO que começa velho?
domingo, 30 de agosto de 2020
Terremoto de 4,6 de magnitude é registrado na Bahia
Não é inédito mas é relevante, dado a magnitude dos tremores que é medida em uma escala universal chamada de escala Richter. Um terremoto de magnitude 4,6 na escala Richter foi registrado na Bahia, na região da cidade de Mutuípe, que fica no Vale do Jiquiriçá, na manhã deste domingo, segundo cálculos do Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Diversos sites dão conta do assunto, aqui no link:
Aqui em Feira de Santana os tremores foram sentidos em diversos pontos da cidade, com relatos de apreensão por parte dos moradores, principalmente aqueles que moram me prédios, com medo de desmoronamentos. A defesa civil ainda não se pronunciou. Diversas de outras cidades também relataram terem percebidos os tremores a exemplo de Castro Alves e Cachoeira.
Realmente intrigante! Ainda não se sabe o motivo dos tremores! Espero que alguma explicação plausível e científica seja divulgada, algo mais criativo do que alegarem que é o fim do mundo!
segunda-feira, 17 de agosto de 2020
Em entrevista a rádio, José Ronaldo confirma apoio a reeleição do atual prefeito e coligação com o MDB
O ex-prefeito de Feira de Santana e ex-candidato a governador pelo Estado da Bahia José Ronaldo de Carvalho deu entrevista hoje em uma rádio local afirmando que resolveu após ponderar muitos nomes apoiar a reeleição do atual prefeito Colbert Martins da Silva e disse que aqui em Feira de Santana vai fazer a coligação com o MDB, haja visto que o atual prefeito (que era seu vice na chapa) pertence a este partido. José Ronaldo não quis falar a respeito de quais outros nomes levou em consideração para apoiar para a eleição de 2020 mas fez referências a nomes como o de Fernando de Fabinho, Pablo e Justiniano França. Prefeito não quis se alongar quando o entrevistador citou o deputado TOM - "já conversei com o TOM" - demonstrando que não queria falar a respeito.
Como de praxe o prefeito falou do BRT e da oposição que sofreu com relação a implantação do projeto quando "afirmaram que o BRT iria destruir todas as árvores do centro da cidade" e de que "até foram a Brasília inviabilizar o repasse de verbas para o andamento das obras". O ex-prefeito não falou a respeito dos supostos desvios de R$ 100 milhões de reais das cooperativas de saúde e de um bloqueio de 24 milhões de reais devido a supostos fraudes em licitações envolvendo a Coofsaúde, desvios estes inclusive citados quando a mesma emissora entrevistara na semana passada o pre-candidato e ex-aliado do prefeito Ronaldo Roberto Tourinho.
Pelo visto o cenário das eleições deste ano começam a se formar com as declarações de apoios e formações de chapas o que faz cada vez mais esquentar as discussões.
Eu aqui de minha parte ainda aguardando qual vai ser o direcionamento por parte do ALIANÇA 38 a fim de confirmar minha candidatura ou não como vereador pelo município!
Quem viver verá!
Anvisa derruba retenção de receita para cloroquina e ivermectina, diz Bolsonaro
Guilherme Venaglia, da CNN, em São Paulo
Bolsonaro ergue caixa de hidroxicloroquina em frente a multidão algomerada no Palácio da Alvorada, em Brasília
Foto: Reprodução/FacebookO presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (13), em transmissão ao vivo nas redes sociais, que a hidroxicloroquina e a ivermectina poderão ser compradas sem a retenção obrigatória da receita pelas farmácias.
Apesar da falta de comprovação científica da eficácia, os medicamentos são defendidos pelo presidente e por integrantes do governo para o tratamento de casos de Covid-19.
Bolsonaro afirmou que foi informado por Antônio Barra, diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da nova regulação. Quem desejar comprar os medicamentos continuará precisando da receita assinada por um médico, mas com um grau a menos de exigência. A retenção impede, por exemplo, que receitas sejam reaproveitadas.
Segundo o presidente, a exigência da dupla via evitava a compra de grandes quantidades para revenda, mas isso foi alterado. "Evitar a compra para fazer negócio, para revender, para fazer estoque agora, a Anvisa fez uma resolução de que precisava de uma receita dupla via, com retenção, mas isso mudou agora", disse.
Estoque
O presidente Jair Bolsonaro defendeu as críticas ao fato de ele ter pedido que o laboratório do Exército produzisse hidroxicloroquina e admitiu um estoque de cerca de 4 milhões de comprimidos. Segundo Bolsonaro, esse estoque há, mas não exclusivamente dessa fonte de produção.
O presidente também argumentou que os o Brasil utiliza em torno de 3 milhões por ano para combater às doenças para as quais o uso da cloroquina é recomendado, no caso a malária, lúpus e artrite, "então nada vai ser jogado fora".
Você sabe de onde surgiu a história de que comunista come carne humana e criancinhas?
A fome na Ucrânia - um dos maiores crimes do estado foi esquecido
Fonte: Mises Brasil
Como ocorre em todos os regimes totalitários, a Rússia bolchevista temia toda e qualquer manifestação de sentimento nacionalista entre aqueles povos que eram reféns do regime. A propaganda bolchevique relativa aos direitos das várias nacionalidades dentro da esfera de influência da Rússia mascarava o temor do regime em relação ao poder do nacionalismo.
No início de 1918, o líder russo Vladimir Ilitch Lênin tentou impor um governo soviético sobre o povo da Ucrânia, o qual, apenas um mês antes, em janeiro, havia declarado sua independência. De início, o objetivo de Lênin havia sido aparentemente alcançado. Esse governo soviético imposto à Ucrânia tentou de imediato suprimir as instituições educacionais e sociais ucranianas; há até relatos sobre a Cheka, uma precursora da KGB, matando pessoas pelo crime de falar ucraniano nas ruas.
Embora o povo ucraniano tenha, ao final de 1918, conseguido restabelecer sua república, essa vitória foi efêmera. Lênin, sem dúvida, iria querer incorporar a Ucrânia ao sistema soviético de qualquer jeito, porém seu real desejo de assegurar o controle da Ucrânia era por causa de seus grandes recursos naturais. Em particular, a Ucrânia ostentava o solo mais fértil da Europa — daí o seu apelido de "o manancial da Europa".
Já no início de 1919, um governo soviético havia novamente sido estabelecido na Ucrânia. Porém, esse novo governo soviético acabou se tornando mais um fracasso. Todos esses eventos estavam ocorrendo durante a Guerra Civil Russa, e a ajuda de facções rivais contribui para um segundo triunfo da independência ucraniana.
Com esses dois fracassos, o regime de Lênin aprendeu uma valiosa lição. De acordo com Robert Conquest, autor do livro The Harvest of Sorrow (A colheita do sofrimento), "Concluiu-se que a nacionalidade e a língua ucraniana eram de fato um elemento de grande peso, e que o regime que ignorasse isso de maneira ostentosa estaria fadado a ser considerado pela população como uma mera imposição usurpadora."
Quando os soviéticos adquiriram o controle da Ucrânia pela terceira e última vez em 1920, eles constataram que iriam enfrentar uma contínua resistência e incessantes insurreições a menos que fizessem grandes concessões à autonomia cultural ucraniana. E assim, pela década seguinte, os ucranianos basicamente não foram incomodados em seu idioma e em sua cultura.
Porém, uma facção dos comunistas russos se mostrou incomodada com isso, e seguidamente alertava que o nacionalismo ucraniano era uma fonte de intolerável divisão dentro do quadro militar soviético, e que, mais cedo ou mais tarde, a situação teria de ser confrontada de alguma maneira.
A coletivização e a chacina
Avancemos agora oito anos no tempo. Em 1928, com Josef Stalin firmemente no poder, a União Soviética decidiu implantar uma política de requisição compulsória de cereais — uma maneira polida de dizer que o governo iria tomar à força todo o cereal cultivado pelos camponeses, pagando em troca um preço fixado arbitrariamente pelo governo, muito abaixo dos custos de produção.
A liderança soviética, em decorrência tanto de informações equivocadas quanto de sua típica ignorância dos princípios de mercado, havia se convencido de que o país estava no limiar de uma crise de escassez de cereais. A requisição compulsória funcionou, mas apenas no limitado sentido de que forneceu ao regime todo o volume de cereais que ele julgava ser necessário.
Porém, tal política solapou fatalmente a confiança futura dos camponeses no sistema. Durante a Guerra Civil Russa, em 1919, para tentar combater a fome da população urbana, Lênin havia confiscado em escala maciça os cereais de vários camponeses, que foram chamados de especuladores e sabotadores. Agora em 1928, a possibilidade de novos confiscos, algo que os camponeses imaginavam ser apenas uma aberração bárbara da época da Guerra Civil, passaria a ser uma constante ameaça no horizonte.
Os camponeses, naturalmente, passaram a ter menos incentivos para produzir, pois sabiam perfeitamente bem que, dali em diante, os frutos de seu trabalho árduo poderiam ser facilmente confiscados por um regime sem lei — o mesmo regime que havia prometido aos camponeses, quando da promulgação da NEP em 1921, que eles poderiam produzir e vender livremente.
Foi apenas uma questão de tempo para que o regime decidisse embarcar em um amplo programa de coletivização forçada das propriedades agrícolas, uma vez que a abolição da propriedade privada da terra era um importante aspecto do programa marxista.
Os camponeses despejados foram enviados bovinamente para enormes fazendas estatais. Essas fazendas iriam não apenas satisfazer as demandas da ideologia marxista, como também iriam resolver o grande problema prático do regime: garantir que uma quantidade adequada de cereais fosse ofertada às cidades, onde o proletariado soviético trabalhava duramente para expandir a indústria pesada. Fazendas coletivas estatais significavam cereais estatizados.
Alguns especialistas tentaram alertar Stalin de que seus objetivos, tanto industriais quanto agrícolas, eram excessivamente ambiciosos e estavam em total desacordo com a realidade. Mas Stalin nem queria ouvir. Um de seus economistas, diga-se de passagem, chegou a afirmar que "Nossa tarefa não é estudar a ciência econômica, mas sim mudá-la. Não estamos restringidos por nenhuma lei. Não reconhecemos leis. Não há uma só fortaleza que os bolcheviques não possam atacar e destruir."
Paralelamente à política de coletivização forçada implantada por Stalin, ocorreu também uma brutal campanha contra os grandes proprietários de terras, fazendeiros ricos conhecidos como "kulaks", os quais o governo temia liderarem movimentos de resistência contra a coletivização. Mas era uma fantasia de Stalin imaginar que apenas os kulaks se opunham à coletivização; toda a zona rural estava unida contra o governo. (Até mesmo o Pravda noticiou um incidente no qual uma mulher ucraniana tentou bloquear a passagem de tratores que estavam chegando para começar a trabalhar nas fazendas coletivizadas; a mulher gritara "O governo soviético está recriando a escravidão!").
Stalin falava abertamente de sua política de "liquidar toda a classe dos kulaks"; eles eram a classe inimiga da zona rural. Com o passar do tempo, como era de se esperar, a definição padrão de o que constituía um kulak foi se tornando bastante ampla, até finalmente chegar ao ponto em que o termo — e as terríveis penalidades que eram aplicadas a todos aqueles infelizes a quem o termo era aplicado — podia ser aplicado a praticamente qualquer camponês.
Uma historiografia sobre o Partido Comunista, autorizada pelo próprio, relatou que "os camponeses caçaram impiedosamente os kulaks por toda a terra, tomaram todos os seus animais e todo o seu maquinário, e então pediram ao regime soviético para aprisionar e deportar os kulaks."
Como descrição do reino de terror imposto aos kulaks, esse relato não pode nem sequer ser classificado como uma piada sem graça. O regime, e não os camponeses, é quem perseguiu os kulaks. No final, de acordo com uma testemunha ocular, para que um homem fosse condenado a um destino cruel, bastava que "ele tivesse pagado algumas pessoas para trabalhar para ele como empregados, ou que ele tivesse sido o proprietário de três vacas."
As quase 20 milhões de propriedades agrícolas familiares que existiam na Rússia em 1929 estariam, cinco anos depois, concentradas em apenas 240.000 fazendas coletivas. Ao longo de grande parte de toda a história soviética, não era incomum algumas pessoas obterem a permissão para ser donas, em locais distintos, de alguns poucos acres de terra para uso privado.
Quando Mikhail Gorbachev assumiu o poder em 1985, os 2% de terra agrícola que eram propriedade privada produziam nada menos que 30% de todos os cereais do país — uma resposta humilhante para todos aqueles que ignorantemente afirmavam que a agricultura socializada seria mais eficiente que a agricultura capitalista, ou que eles poderiam alterar a natureza humana ou reescrever as leis da economia.
Dizimando a cultura
Na mesma época em que Stalin começou a coletivização forçada, em 1929, ele também recriou a campanha contra a cultura nacional ucraniana, campanha essa que estava dormente desde o início da década de 1920. Foi na Ucrânia que a política de coletivização stalinista deparou-se com a mais ardorosa e violenta resistência — o que não impediu, entretanto, que o processo já estivesse praticamente completo por volta de 1932.
Stalin ainda considerava a contínua e inabalável presença do sentimento nacionalista ucraniano uma permanente ameaça ao regime, e decidiu lidar de uma vez por todas com aquilo que ele via como o problema da 'lealdade dividida' na Ucrânia.
A primeira etapa de sua política foi direcionada aos intelectuais e personalidades culturais da Ucrânia, milhares dos quais foram presos e submetidos a julgamentos ridículos e escarnecedores. Após isso, tendo retirado de circulação aquelas pessoas que poderiam se transformar em líderes naturais de qualquer movimento de resistência, Stalin passou então a atacar o próprio campesinato, que era onde estava o real núcleo das tradições ucranianas.
O horror puro
Mesmo com o processo de coletivização já praticamente completo na Ucrânia, Stalin anunciou que a batalha contra os perversos kulaks ainda não estava ganha — os kulaks haviam sido "derrotados, mas ainda não exterminados." Stalin começaria agora uma guerra — supostamente contra os kulaks — direcionada aos poucos fazendeiros que ainda restavam e dentro das próprias fazendas coletivas.
Dado que, a essa altura, qualquer pessoa que por qualquer definição cabível pudesse ser classificada como um kulak já havia sido expulsa, morta ou enviada para campos de trabalho forçado, essa nova etapa da campanha soviética na Ucrânia teria o objetivo de aterrorizar os camponeses comuns. Estes deveriam ser física e espiritualmente quebrados, e sua identidade de seres humanos seria drenada deles à força.
Stalin começou estipulando metas de produção e entrega de cereais, as quais os ucranianos só conseguiriam cumprir caso parassem de se alimentar, o que os faria morrer de fome. O não cumprimento das exigências era considerado um ato de deliberada sabotagem. Após algum tempo, e com a produção e entrega inevitavelmente abaixo da meta, Stalin determinou que seus ativistas confiscassem dos camponeses todo o volume de cereais necessário para o governo ficar dentro da meta estipulada. Como a produção era baixa, os camponeses frequentemente ficavam sem nada. O desespero se instalou.
Um historiador conta que uma mulher, por simplesmente ter tentado cortar para si um pouco do seu próprio centeio, foi levada presa junto a um de seus filhos. Após conseguir fugir da prisão, ela coletou, com a ajuda do seu filho, alguns poucos itens comestíveis e foram viver na floresta. Morreram após um mês e meio. As pessoas eram sentenciadas a dez anos de prisão e a trabalhos forçados pelo simples fato de colherem batatas, ou até mesmo por colher espigas de milho nos pedaços de terra privada que elas podiam gerir. Tudo tinha de ser do governo.
Os ativistas comunistas afirmavam que os sabotadores estavam por todos os lados, sistematicamente retendo e escondendo comida, impedindo o abastecimento das cidades, e desafiando as ordens de Stalin. Esses ativistas invadiam de surpresa as casas dos camponeses e faziam uma varredura no local em busca de alguma comida escondida. Aqueles ativistas mais bondosos ainda deixavam algum resquício de comida para as famílias, porém os mais cruéis saíam levando absolutamente tudo o que encontravam.
O resultado foi totalmente previsível: as pessoas começaram a passar fome, em números cada vez maiores. Um camponês que não tivesse a aparência de alguém que estava esfomeado era imediatamente considerado suspeito pelas autoridades soviéticas de estar estocando comida. Como relata um historiador, "Um ativista comunista, após fazer uma busca minuciosa pela casa de um camponês que não aparentava a mesma fome dos demais, finalmente encontrou um pequeno saco de farinha misturada com casca de árvore e folhas. O material foi confiscado e despejado em um lago do vilarejo."
Robert Conquest cita o testemunho de outro ativista:
Eu ouvi as crianças... engasgando sufocadas, tossindo e gritando de dor e de fome. Era doloroso ver e ouvir tudo aquilo. E ainda pior era participar de tudo aquilo.... Mas eu consegui me persuadir, me convencer e explicar a mim mesmo que aquilo era necessário. Eu não poderia ceder; não poderia me entregar a uma compaixão debilitante .... Estávamos efetuando nosso dever revolucionário. Estávamos obtendo cereais para a nossa pátria socialista....
Nosso objetivo maior era o triunfo universal do comunismo, e, em prol desse objetivo, tudo era permissível — mentir, enganar, roubar, destruir centenas de milhares e até mesmo milhões de pessoas...
Era assim que eu e meus companheiros raciocinávamos, mesmo quando... eu vi o real significado da "coletivização total" — como eles aniquilaram os kulaks, como eles impiedosamente arrancaram as roupas dos camponeses no inverno de 1932-33. Eu mesmo participei disso, percorrendo a zona rural, procurando por cereais escondidos.... Junto com meus companheiros, esvaziei as caixas e os baús onde as pessoas guardavam seus alimentos, tampando meus ouvidos para não ouvir o choro das crianças e a lamúria suplicante das mulheres. Eu estava convencido de que estava realizando a grande e necessária transformação da zona rural; e que nos dias vindouros as pessoas que viveriam ali estariam em melhor situação por minha causa.
Na terrível primavera de 1933, vi pessoas literalmente morrendo de fome. Vi mulheres e crianças com barrigas inchadas, ficando azuis, ainda respirando mas com um olhar vago e sem vida.... Eu não perdi a minha fé. Assim como antes, eu acreditava porque eu queria acreditar.
Em 1933, Stalin estipulou uma nova meta de produção e coleta, a qual deveria ser executada por uma Ucrânia que estava agora à beira da mortandade em massa por causa da fome, que havia começado em março daquele ano. Vou poupar o leitor das descrições mais gráficas do que aconteceu a partir daqui. Mas os cadáveres estavam por todos os lados, e o forte odor da morte pairava pesadamente sobre o ar. Casos de insanidade, e até mesmo de canibalismo, estão bem documentados. As diferentes famílias camponesas reagiam de maneiras distintas à medida que lentamente iam morrendo de fome:
Em uma choupana, era comum haver algum tipo de guerra entre a família. Todos vigiavam estritamente todos os outros. As pessoas brigavam por migalhas, tomando restos de comida umas das outras. A esposa se voltava contra o marido e o marido, contra ela. A mãe odiava os filhos. Já em outra choupana, o amor permaneceria inviolável até o último suspiro da família. Eu conheci uma mulher que tinha quatro filhos. Ela costumava lhes contar lendas e contos de fadas com a intenção de fazê-los esquecer a fome. Sua própria língua mal podia se mover, mas mesmo assim ela se esforçava para colocá-los em seus braços, ainda que ela mal tivesse forças para levantar seus braços quando eles estavam vazios. O amor vivia dentro dela. E as pessoas notaram que, onde havia ódio, as pessoas morriam mais rapidamente. Entretanto, o amor não salvou ninguém. Todo o vilarejo sucumbiu; todos juntos, sem exceção. Não restou uma só vida.
E tudo ainda segue maciçamente ignorado
Normalmente é dito que o número de ucranianos mortos na fome de 1932-33 foi de cinco milhões. De acordo com Robert Conquest, se acrescentarmos outras catástrofes ocorridas com camponeses entre 1930 e 1937, incluindo-se aí um enorme número de deportações de supostos "kulaks", o grande total é elevado para entorpecentes 14,5 milhões de mortes. E, mesmo assim, se apenas 1% dos alunos do ensino médio já tiver ouvido falar sobre esses eventos, isso já seria um pequeno milagre.
Durante o artigo, referi-me várias vezes a Robert Conquest, um excelente historiador da União Soviética. Conclamo, insisto e exorto qualquer pessoa com interesse nesses eventos a ler seu extraordinário livro The Harvest of Sorrow. A leitura flui como se fosse um romance — mas a história relatada é excessivamente real.
Paciente recebe cloroquina pelos Correios após consulta virtual
quinta-feira, 30 de julho de 2020
Tábata Amaral cúmplice!!!????
quarta-feira, 29 de julho de 2020
Vergonha alheia
segunda-feira, 27 de julho de 2020
CPF na nota?
domingo, 19 de julho de 2020
Prefeito Colbert decide reabrir o comércio em Feira de Santana
segunda-feira, 13 de julho de 2020
“O Supremo Tribunal Federal assumiu o lado da esquerda”, afirma jurista
sábado, 11 de julho de 2020
Banco do Brasil esgota novo limite do Pronampe em um dia
Poucas horas depois de ter o orçamento ampliado, o Banco do Brasil emprestou integralmente os R$ 4,98 bilhões das linhas de crédito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que ajuda micro e pequenas empresas afetadas pela pandemia do novo coronavírus. Quinta-feira, 9, à noite, o Ministério da Economia tinha elevado em R$ 1,24 bilhão o teto que a instituição pode emprestar.
De acordo com o Banco do Brasil, a instituição fechou cerca de 20 mil contratos nas últimas 24 horas. Desde o início do Pronampe, que financia até 30% do faturamento do ano anterior, o banco emprestou recursos a 80 mil negócios de pequeno porte.
A autorização da ampliação dos recursos do Pronampe vem dois dias depois que o Banco do Brasil havia emprestado totalmente o limite anterior, de R$ 3,74 bilhões. Até agora, cerca de 60 mil pequenos negócios foram beneficiados com o Pronampe, que empresta até 30% do faturamento do ano anterior a micro e pequenas empresas.
As linhas do Pronampe têm prazo de 36 meses, com oito meses de carência para o pagamento da primeira parcela. Dessa forma, o tomador só começa a pagar o financiamento no nono mês, desembolsando 28 prestações com juros máximos equivalentes à taxa Selic (juros básicos da economia) mais 1,25% ao ano. Com a Selic em 2,25% ao ano, a taxa máxima soma 3,5% ao ano.
O Pronampe tem 85% de garantia do Fundo Garantidor de Operações (FGO), que cobre até 85% de eventuais calotes. Nos financiamentos do Banco do Brasil, os 15% restantes ficam a cargo da instituição financeira.
A ampliação dos limites do Pronampe para o BB saiu um dia depois de o Ministério da Economia elevar, de R$ 3,18 bilhões para R$ 4,24 bilhões, o valor máximo que a Caixa Econômica Federal pode emprestar no programa.
Fonte: Portal A TARDE
quinta-feira, 9 de julho de 2020
Feira de Santana entra em regime de contenção novamente
É difícil, nominar, mas a
verdade é que mais uma vez o município entra em regime de contenção em suas
atividades normais. Também pudera! Logo que liberou algumas atividades do
comércio foi uma enxurrada de pessoas nas ruas, muitas delas sem usar máscaras e sem o devido cuidado sanitário muito embora as UTIs do município estavam beirando o colapso, inclusive no hospital de campanha.
Nesse sentido foi determinado o fechamento do comércio varejista e atacadista no âmbito do Município no período dos dias 07.07.2020 a 13.07.2020, excluindo-se aí as atividades comercias consideradas como de natureza essencial e essencial especial. Mantém-se em funcionamento os serviços de atendimento na modalidade Delivery e Take Away. (retire no balcão e leve embora) no âmbito do Município de Feira de Santana.As repartições públicas de natureza administrativa funcionarão para o público em horário reduzido, das 8h às 13h; após esse horário terão apenas funcionamento interno sendo que o horário reduzido acima não se aplica aos serviços indispensáveis, assim considerados os Serviços Públicos Essenciais dentro das respectivas áreas da saúde, segurança, proteção e defesa civil, fiscalização, arrecadação, limpeza pública, manutenção urbana, assistência social e meio ambiente.
“Todos os setores que permaneçam em funcionamento deverão respeitar estritamente os protocolos de proteção sanitária demandados pela situação atual, com a efetiva adoção de procedimentos de segurança, distanciamento humano, utilização de máscaras, higienização e de enfrentamento ao Coronavírus.”
A questão é até quando vai
durar isso! Até agora o governo municipal não acenou com um projeto de regresso
paulatino à normalidade!
quarta-feira, 8 de julho de 2020
Feira de Santana vai dar Auxílio Emergencial para trabalhadores do segmento cultural
O texto foi aprovado sem mudanças. Ele chegou a receber 29 emendas, mas todas foram retiradas pelos senadores para evitar que o texto tivesse que retornar à Câmara dos Deputados, de onde veio. O relator, senador Jaques Wagner (PT-BA), destacou que representantes do setor da cultura reivindicaram a aprovação rápida.
Os artistas devem se cadastrar sejam pessoas físicas ou jurídicas. Beneficiários dos programas do governo que já estão recebendo auxilio emergencial não serão contemplados.
Para Feira de Santana estão previstos, segundo disse sem ter certeza o Secretário, algo em torno de três milhões de reais.
Nada mal!
segunda-feira, 6 de julho de 2020
De novo? "Faiou"?
quinta-feira, 2 de julho de 2020
A Spex agora tem sistemas para farmácias
Sistemas completos com emissor de nota fiscal eletrônica e agora com o módulo para farmácias só na Spex! Não perca tempo! Fique regular com o fisco! Maiores informações você pode adquirir pelo telefone (75)9 9192-6161 que também é whatsapp! E você ainda pode parcelar a implantação em até 12 pelo PicPay!
Show de bola! Abraços
quarta-feira, 1 de julho de 2020
Pastor Silas Malafaia detona STF : Golpe de Estado!
sexta-feira, 26 de junho de 2020
Inauguração do HGCA 2 adiada para 6 de julho
O HGCA 2 começou a ser construído em março de 2019 e terá 8 mil m², divididos em três pavimentos e contará com 40 leitos de UTI, disponíveis nesse primeiro momento para o tratamento dos pacientes mais graves da Covid-19. O investimento para obra foi de R$ 50 milhões.
A unidade inclui ainda o setor de bioimagem, com dois tomógrafos e ressonância, Centro de Hemorragia Digestiva e centro cirúrgico com 12 salas operatórias.